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Lula chama FHC e Dilma no processo do sítio de Atibaia

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz a ação penal contra Lula marcou as datas dos depoimentos nesta quinta-feira, 8

Lula e Dilma: Dilma está intimada a prestar esclarecimentos por meio de videoconferência de Porto Alegre no dia 25 de junho (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula e Dilma: Dilma está intimada a prestar esclarecimentos por meio de videoconferência de Porto Alegre no dia 25 de junho (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 22h14.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva arrolou como testemunhas de defesa na ação penal envolvendo o sítio de Atibaia, seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e sua sucessora, Dilma Rousseff. O juiz federal Sérgio Moro, que conduz a ação penal contra Lula - denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro - marcou as datas dos depoimentos nesta quinta-feira, 8. Ao todo, o magistrado agendou 49 interrogatórios de testemunhas de Lula.

Dilma está intimada a prestar esclarecimentos por meio de videoconferência de Porto Alegre no dia 25 de junho. Já FHC vai falar a Moro no dia 28 de maio.

Entre as testemunhas de Lula, estão outros quadros do PT, como o ex-ministro de seu governo e de Dilma, Ricardo Berzoini, o ex-ministro Jacques Wagner, e das ex-ministras Miriam Belchior e Ideli Salvatti.

O caso do sítio representa a terceira denúncia contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato.

Segundo a acusação, as empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin, e o pecuarista José Carlos Bumlai, gastaram R$ 1,02 milhão em obras de melhorias no sítio em troca de contratos com a Petrobrás.

A denúncia inclui ao todo 13 acusados, entre eles executivos da empreiteira e aliados do ex-presidente, até seu compadre, o advogado Roberto Teixeira.

O imóvel foi comprado no final de 2010, quando Lula deixava a Presidência, e está registrado em nome de dois sócios dos filhos do ex-presidente, Fernando Bittar - filho do amigo e ex-prefeito petista de Campinas Jacó Bittar - e Jonas Suassuna. A Lava Jato sustenta que o sítio é de Lula, que nega.

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