Lixões têm custo anual de US$ 370 milhões para saúde pública
Segundo o levantamento, cerca de 75 milhões de brasileiros têm seus resíduos destinados a lixões ou outros locais impróprios.
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2015 às 12h31.
São Paulo - O tratamento de doenças relacionadas ao descarte inadequado do lixo pode custar US$ 370 milhões por ano ao sistema de saúde pública do Brasil, de acordo com um novo estudo que avaliou o impacto dos mais de 3 mil lixões do país sobre a saúde o meio ambiente.
Divulgado na segunda-feira, 28, o trabalho inédito foi realizado pela International Solid Waste Association (ISWA), em parceria com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana e com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza.
Segundo o levantamento, cerca de 75 milhões de brasileiros têm seus resíduos destinados a lixões ou outros locais impróprios.
De acordo com o coordenador do estudo, o grego Antonis Mavropoulos, da ISWA, pessoas que moram perto dos lixões, catadores de materiais recicláveis e trabalhadores de limpeza urbana são os principais afetados.
"As doenças se propagam por contaminação de água, solo, ar, fauna e flora", disse.
O trabalho analisou a produção de resíduos sólidos no Brasil entre 2010 e 2014 e concluiu que cerca de 1% da população desenvolve doenças. "O custo para o SUS no tratamento dessas doenças é de US$ 500 por pessoa", afirma Mavropoulos.
"Nossa estimativa é de custos anuais de US$ 370 milhões por ano, totalizando US$ 1,85 bilhão em cinco anos."
São Paulo - O tratamento de doenças relacionadas ao descarte inadequado do lixo pode custar US$ 370 milhões por ano ao sistema de saúde pública do Brasil, de acordo com um novo estudo que avaliou o impacto dos mais de 3 mil lixões do país sobre a saúde o meio ambiente.
Divulgado na segunda-feira, 28, o trabalho inédito foi realizado pela International Solid Waste Association (ISWA), em parceria com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana e com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza.
Segundo o levantamento, cerca de 75 milhões de brasileiros têm seus resíduos destinados a lixões ou outros locais impróprios.
De acordo com o coordenador do estudo, o grego Antonis Mavropoulos, da ISWA, pessoas que moram perto dos lixões, catadores de materiais recicláveis e trabalhadores de limpeza urbana são os principais afetados.
"As doenças se propagam por contaminação de água, solo, ar, fauna e flora", disse.
O trabalho analisou a produção de resíduos sólidos no Brasil entre 2010 e 2014 e concluiu que cerca de 1% da população desenvolve doenças. "O custo para o SUS no tratamento dessas doenças é de US$ 500 por pessoa", afirma Mavropoulos.
"Nossa estimativa é de custos anuais de US$ 370 milhões por ano, totalizando US$ 1,85 bilhão em cinco anos."