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Metrô de SP: linhas voltam operar após paralisação nesta quinta (12)

Linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata normalizaram o funcionamento pouco antes das 14h

Greve Metrô: de acordo com o G1, usuários relataram espera de mais de 30 minutos nas plataformas das estações para conseguir embarcar. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Greve Metrô: de acordo com o G1, usuários relataram espera de mais de 30 minutos nas plataformas das estações para conseguir embarcar. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 12 de outubro de 2023 às 11h43.

Última atualização em 20 de outubro de 2023 às 18h21.

As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô de São Paulo tiveram uma paralisação no fim da manhã desta quinta-feira, 12, devido a um protesto dos operadores dos trens.

O metrô disse, às 13h50, que a situação já estava normalizada. "Um protesto dos operadores de trem na manhã desta quinta, 12, sem qualquer aviso prévio, por uma ação do Sindicato dos Metroviários prejudicial à população, afetou a operação das linhas. Durante a paralisação, ônibus gratuitos do Paese foram acionados para atender os passageiros. As linhas 4-amarela e 5-lilás, concedidas, funcionam normalmente", disse a estatal, em nota. 

De acordo com o site G1, usuários relataram espera de mais de 30 minutos nas plataformas das estações para conseguir embarcar, durante a paralisação. Passageiros foram surpreendidos pelo protesto e tiveram problemas até para usar passarelas ligadas a estações, que ficaram fechadas. 

Por que funcionários do metrô fizeram greve

Segundo nota publicada em rede social do sindicato, a interrupção nos serviços é um protesto contra uma série de advertências "após cinco trabalhadores que não fazem parte da classe dos operadores de trem se recusarem a receberem treinamento para acumular funções em suas jornadas".

A nota ainda diz que as punições são "uma clara retaliação à greve realizada no último dia 3" e que os trabalhos só serão retomados quando forem retiradas.

Em resposta às manifestações do sindicato, o Metrô de São Paulo afirmou que a ação é um protesto contra uma advertência por escrito dada pela empresa a cinco operadores de trem "em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições".

Segundo o Metrô, os trabalhadores se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimento que faz parte da rotina dos metroviários.

"Vale ressaltar que a advertência não tem nada a ver com o objeto de greve recente, em 3/10, e que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa", diz a nota.

O Metrô ainda afirma que estuda medidas legais que podem ser tomadas após a paralisação, "que prejudica a população sem aviso prévio".

Segunda paralisação do Metrô em SP

No início do mês, dia 3 de outubro, os funcionários do Metrô organizaram uma greve que paralisou o funcionamento do Metrô em 24 horas.  A principal reivindicação são os processos de privatização das linhas de transporte e da rede de água e esgoto do estado.

Os três sindicatos exigem que a gestão estadual interrompa os processos de privatizações imediatamente, cancele os pregões de terceirização do Metrô e consulte a população por meio de um plebiscito sobre as entrega das empresas estatais à iniciativa privada. Eles afirmam que a concessão de linhas de transporte e da rede de água e esgoto vão piorar a qualidade dos serviços. E citam, como exemplo, o aumento das falhas nas linhas 8 e 9 da CPTM após a concessão à ViaMobilidade.

Com AE.

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