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Líderes na Câmara lamentam morte de Campos

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), solidarizou-se com os familiares de Eduardo Campos

Antonio Imbassahy: deputado tucano chamou acidente de "tragédia que se abateu sobre todos" (Viola Junior/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 17h58.

Brasília - O líder do PSDB na Câmara , Antônio Imbassahy (BA), lamentou nesta quarta-feira, 13, a morte do candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) em acidente aéreo nesta manhã em Santos, no litoral de SP.

O deputado tucano chamou o acidente de "tragédia que se abateu sobre todos".

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Imbassahy disse que o "desaparecimento inesperado" de Campos foi algo "impensado".

"O acidente aéreo vitimou não apenas um personagem da política nacional, mas uma grande personalidade brasileira. O país perde um líder carismático, um guia, um homem de família, pai exemplar e marido amoroso", disse em nota.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), também se solidarizou com os familiares de Campos.

"Estou profundamente chocado com a morte de Eduardo Campos, com quem tinha uma relação bastante amigável e respeitosa", afirmou a nota.

Cunha avaliou, ainda, a perda do candidato para o quadro político e as eleições deste ano.

"O país e o processo eleitoral perderão muito do debate que a inteligência do Eduardo iria protagonizar", disse.

Homenagem

A Câmara dos Deputados fará uma sessão solene em homenagem a Eduardo Campos na próxima terça-feira, 19, às 15h.

Este tipo de sessão é a maior honraria concedida pelo plenário da Câmara. Mas, como o plenário Ulisses Guimarães está em reforma, a homenagem será realizada no auditório Nereu Ramos, no subsolo da Casa legislativa, onde os deputados têm despachado.

A sessão foi convocada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que declarou mais cedo a perda de Campos como "uma dor insuportável".

Senado

Em nota, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), também lamentou a morte do "fraternal amigo" Eduardo Campos.

Para Eunício, que foi colega de Esplanada do presidenciável durante o governo Lula, a dimensão da falta que Campos fará ao Brasil é "incalculável".

"Tive o privilégio de uma longa proximidade com Eduardo. Convivemos como deputados, fomos juntos líderes, fomos juntos ministros e, sobretudo, compartilhamos com nossas famílias a intimidade de amigos. Eu, Monica (mulher do Eunício) e meus filhos estamos profundamente tristes e chocados com esta tragédia", afirmou o líder do PMDB, que é candidato ao governo do Ceará.

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