Líder do PPS elogia equipe econômica de Temer
Bueno, no entanto, disse não ver chances de retorno da CPMF, em discussão no novo governo
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2016 às 13h22.
Brasília - Líder do PPS na Câmara , o deputado Rubens Bueno (PR) elogiou a equipe econômica anunciada nesta terça-feira, 17, pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer .
Bueno, no entanto, disse não ver chances de retorno da CPMF, em discussão no novo governo.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou o economista Ilan Goldfajn no comando o Banco Central. Alexandre Tombini permanecerá à frente da autoridade monetária até o nome de Ilan ser aprovado pelo Senado.
Escolhido para a nova secretaria de Previdência Social, o economista Marcelo Caetano vai formular uma política de Previdência Social para o País. Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico, o ministro anunciou o economista Mansueto Almeida.
No comando da Secretaria de Política Econômica ficou definido o ex-diretor do Banco Central Carlos Hamilton.
"O governo optou pelo caminho certo ao escolher nomes experimentados e que iniciam o trabalho de recuperação da economia sem afobação. Como deixou claro o ministro Henrique Meirelles, o primeiro passo é a elaboração de um diagnóstico completo das contas do governo para que se possa tomar medidas certeiras. Ao contrário do governo passado, esse começa mostrando que não vai trilhar o caminho de remendos e paliativos. Isso já é muito positivo", afirmou Bueno em nota.
O deputado defendeu auditoria nos bancos públicos, principalmente no BNDES.
"Os governos de Lula e Dilma usaram e abusaram das estruturas dos bancos públicos. Creio que há necessidade urgente, por exemplo, de uma reavaliação dos critérios para liberação de investimentos do BNDES", declarou.
Sobre a discussão da criação de novos impostos, ainda que transitórios, o líder do PPS se posicionou contra.
"Não vejo a possibilidade de volta da CPMF, mesmo que por um período curto. Até porque fica o risco do temporário virar permanente. E não há espaço, neste momento, para o aumento da carga tributária", disse.
O parlamentar defendeu que a nova equipe econômica aponte caminhos, como corte de desperdícios, investigação de casos de fraude em programas do governo, revisão de incentivos, além das reformas da Previdência, trabalhista e tributária.
Brasília - Líder do PPS na Câmara , o deputado Rubens Bueno (PR) elogiou a equipe econômica anunciada nesta terça-feira, 17, pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer .
Bueno, no entanto, disse não ver chances de retorno da CPMF, em discussão no novo governo.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou o economista Ilan Goldfajn no comando o Banco Central. Alexandre Tombini permanecerá à frente da autoridade monetária até o nome de Ilan ser aprovado pelo Senado.
Escolhido para a nova secretaria de Previdência Social, o economista Marcelo Caetano vai formular uma política de Previdência Social para o País. Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico, o ministro anunciou o economista Mansueto Almeida.
No comando da Secretaria de Política Econômica ficou definido o ex-diretor do Banco Central Carlos Hamilton.
"O governo optou pelo caminho certo ao escolher nomes experimentados e que iniciam o trabalho de recuperação da economia sem afobação. Como deixou claro o ministro Henrique Meirelles, o primeiro passo é a elaboração de um diagnóstico completo das contas do governo para que se possa tomar medidas certeiras. Ao contrário do governo passado, esse começa mostrando que não vai trilhar o caminho de remendos e paliativos. Isso já é muito positivo", afirmou Bueno em nota.
O deputado defendeu auditoria nos bancos públicos, principalmente no BNDES.
"Os governos de Lula e Dilma usaram e abusaram das estruturas dos bancos públicos. Creio que há necessidade urgente, por exemplo, de uma reavaliação dos critérios para liberação de investimentos do BNDES", declarou.
Sobre a discussão da criação de novos impostos, ainda que transitórios, o líder do PPS se posicionou contra.
"Não vejo a possibilidade de volta da CPMF, mesmo que por um período curto. Até porque fica o risco do temporário virar permanente. E não há espaço, neste momento, para o aumento da carga tributária", disse.
O parlamentar defendeu que a nova equipe econômica aponte caminhos, como corte de desperdícios, investigação de casos de fraude em programas do governo, revisão de incentivos, além das reformas da Previdência, trabalhista e tributária.