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Líder do PMDB responderá por uso de documento falso

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia do Ministério Público contra o parlamentar e o tornou réu de uma ação penal

As investigações do MP mostraram que Eduardo Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002 (Agencia Camara)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 16h42.

Brasília - O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), responderá a ação penal por crime de uso de documento público falso, cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão. O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia do Ministério Público contra o parlamentar e o tornou réu de uma ação penal.

As investigações do MP mostraram que Eduardo Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O processo apurava irregularidades cometidas na Companhia Estadual de Habitação quando Eduardo Cunha presidiu o órgão.

O arquivamento do processo pelo TCE foi efetivado em maio de 2005 e, conforme o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teve como base as informações constantes nos documentos falsificados.

Os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram pela rejeição da denúncia. Os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa receberam a denúncia.

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As investigações do MP mostraram que Eduardo Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O processo apurava irregularidades cometidas na Companhia Estadual de Habitação quando Eduardo Cunha presidiu o órgão.

O arquivamento do processo pelo TCE foi efetivado em maio de 2005 e, conforme o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teve como base as informações constantes nos documentos falsificados.

Os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram pela rejeição da denúncia. Os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa receberam a denúncia.

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