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Líder do MBL afirma que STF não deveria se deixar pressionar

Líder Kim Kataguiri disse que o ato de hoje é "contraponto" à pressão de parlamentares e advogados

Manifestações: ""Acho que o Judiciário não deveria dar margem a pressões externas, sejam políticas ou populares, mas infelizmente o que a gente viu na decisão da liminar de não prender Lula enquanto não houvesse julgamento do habeas corpus foi pura pressão política", disse líder do MBL (Leonardo Benassatto/Reuters)

Manifestações: ""Acho que o Judiciário não deveria dar margem a pressões externas, sejam políticas ou populares, mas infelizmente o que a gente viu na decisão da liminar de não prender Lula enquanto não houvesse julgamento do habeas corpus foi pura pressão política", disse líder do MBL (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 21h32.

São Paulo - O líder do MBL Kim Kataguiri disse nesta terça-feira, 3, antes de subir no carro de som do movimento, na Avenida Paulista, que o Supremo Tribunal Federal (STF) não deveria se deixar pressionar, mas disse que o ato de hoje é "contraponto" à pressão de parlamentares e advogados.

"Acho que o Judiciário não deveria dar margem a pressões externas, sejam políticas ou populares, mas infelizmente o que a gente viu na decisão da liminar de não prender Lula enquanto não houvesse julgamento do habeas corpus foi pura pressão política, porque não existe nenhuma previsão legal pra isso. Então, pra contrapor essa pressão de parlamentares, de advogados, que tem ido ao Supremo, batido de porta em porta em porta, de gabinete em gabinete, pra que o Supremo mude esse entendimento, a gente faz essa pressão e eu acredito que sim, vai fazer diferença", afirmou.

Na última sessão do Supremo em que julgavam o HC de Lula, os ministros aceitaram um pedido da defesa do petista, para não permitir que ele seja presos até o fim do julgamento. Os recursos de Lula na segunda instância se esgotaram dias depois do julgamento e sua condenação foi confirmada.

Kataguiri, que é pré-candidato a deputado federal pelo DEM, negou que seja um ato de campanha. "Quem tá aqui, já conhece os rostos, as figuras, já votariam em algum desses. Acho que não agrega novos votos não."

Vem Pra Rua

Líder do Vem Pra Rua na época dos movimentos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Rogério Chequer não vai subir no caminhão do VPR. Ele deixou o movimento quando se filiou ao Novo para se candidatar a governador neste ano e foi decidido, pelo VPR, que políticos não podem subir.

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