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Líder do governo minimiza convocações de ministros

Arlindo Chinaglia (PT-SP) minimizou a convocação de quatro ministros para prestarem esclarecimentos nas comissões permanentes

Arlindo Chinaglia: deputado disse que houve uma atuação nos bastidores para minimizar o "estrago" e a aprovação de convocações e convites foi "equilibrada" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 21h16.

Brasília - O líder do governo na Câmara dos Deputados , Arlindo Chinaglia (PT-SP), minimizou na noite desta quarta-feira a convocação de quatro ministros para prestarem esclarecimentos nas comissões permanentes. Para Chinaglia, diante da disposição da oposição em convocar mais ministros e do apoio de parte da própria base aliada, o resultado poderia ter sido pior. "Frente ao potencial explosivo, foi uma explosão relativamente pequena", avaliou o petista.

Chinaglia disse que houve uma atuação nos bastidores para minimizar o "estrago" e a aprovação de convocações e convites foi "equilibrada", já que havia em pauta 21 requerimentos de convocação. "Frente ao potencial, foi menos do que a oposição gostaria e alguns parlamentares da base gostariam", comemorou. O líder revelou que a transformação do pedido de convocação do ministro Arthur Chioro (Saúde) em convite na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle teve a ajuda do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).

De acordo com o líder, o governo sentiu o recrudescimento da crise na base aliada na Câmara, embora ele considere que os problemas tenham se agravado por conta da "legítima disputa" por espaço no governo. "Houve um sinal de alerta forte", definiu. Chinaglia afirmou que há um processo de rearticulação em curso e que o governo já conseguiu evitar que o 'blocão' comprometesse a votação de matérias importantes. "Há uma tensão sim. Ainda não teve nenhuma hecatombe, estamos trabalhando para evitá-la", resumiu.

O foco agora, informou Chinaglia, é atuar para evitar uma derrota na votação do Marco Civil da Internet, previsto para ir a plenário na próxima semana. Hoje, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) fizeram um apelo para que o projeto saísse da pauta. "O Marco Civil temos de cuidar com um carinho muito maior", concluiu Chinaglia.

Comissão externa

Na avaliação de Chinaglia, a comissão externa criada ontem para acompanhar as investigações sobre suposto pagamento de propina a funcionários da Petrobras "teve resultado expressivo do ponto de vista numérico", mas no mérito a criação da comissão "é pouco relevante".

O petista acredita que os deputados da comissão terão dificuldades em obter informações sobre o andamento das investigações no exterior. "Não creio que uma delegação de deputados brasileiros terá acesso ao inquérito quando for instaurado", afirmou. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que gostaria de dar início aos trabalhos da comissão na próxima semana. Hoje, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), autor do requerimento de criação da comissão, sugeriu que o grupo fosse formado por cinco deputados, sendo três do governo e dois da oposição.

Chinaglia prevê dificuldade em se fechar um número adequado de deputados na comissão, uma vez que o critério da proporcionalidade precisa ser respeitado e todos os partidos reivindicarão espaço no grupo. "É um desafio grande para ele (Alves) resolver", disse o petista.

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Brasília - O líder do governo na Câmara dos Deputados , Arlindo Chinaglia (PT-SP), minimizou na noite desta quarta-feira a convocação de quatro ministros para prestarem esclarecimentos nas comissões permanentes. Para Chinaglia, diante da disposição da oposição em convocar mais ministros e do apoio de parte da própria base aliada, o resultado poderia ter sido pior. "Frente ao potencial explosivo, foi uma explosão relativamente pequena", avaliou o petista.

Chinaglia disse que houve uma atuação nos bastidores para minimizar o "estrago" e a aprovação de convocações e convites foi "equilibrada", já que havia em pauta 21 requerimentos de convocação. "Frente ao potencial, foi menos do que a oposição gostaria e alguns parlamentares da base gostariam", comemorou. O líder revelou que a transformação do pedido de convocação do ministro Arthur Chioro (Saúde) em convite na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle teve a ajuda do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).

De acordo com o líder, o governo sentiu o recrudescimento da crise na base aliada na Câmara, embora ele considere que os problemas tenham se agravado por conta da "legítima disputa" por espaço no governo. "Houve um sinal de alerta forte", definiu. Chinaglia afirmou que há um processo de rearticulação em curso e que o governo já conseguiu evitar que o 'blocão' comprometesse a votação de matérias importantes. "Há uma tensão sim. Ainda não teve nenhuma hecatombe, estamos trabalhando para evitá-la", resumiu.

O foco agora, informou Chinaglia, é atuar para evitar uma derrota na votação do Marco Civil da Internet, previsto para ir a plenário na próxima semana. Hoje, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) fizeram um apelo para que o projeto saísse da pauta. "O Marco Civil temos de cuidar com um carinho muito maior", concluiu Chinaglia.

Comissão externa

Na avaliação de Chinaglia, a comissão externa criada ontem para acompanhar as investigações sobre suposto pagamento de propina a funcionários da Petrobras "teve resultado expressivo do ponto de vista numérico", mas no mérito a criação da comissão "é pouco relevante".

O petista acredita que os deputados da comissão terão dificuldades em obter informações sobre o andamento das investigações no exterior. "Não creio que uma delegação de deputados brasileiros terá acesso ao inquérito quando for instaurado", afirmou. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que gostaria de dar início aos trabalhos da comissão na próxima semana. Hoje, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), autor do requerimento de criação da comissão, sugeriu que o grupo fosse formado por cinco deputados, sendo três do governo e dois da oposição.

Chinaglia prevê dificuldade em se fechar um número adequado de deputados na comissão, uma vez que o critério da proporcionalidade precisa ser respeitado e todos os partidos reivindicarão espaço no grupo. "É um desafio grande para ele (Alves) resolver", disse o petista.

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