Líder do governo na Câmara de SP é contra CPI de Transportes
Os partidários do prefeito Fernando Haddad (PT) somam hoje 42 dos 55 vereadores da capital paulista
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 17h12.
São Paulo - O líder do governo na Câmara de São Paulo, Arselino Tatto (PT), irmão do secretário de Transportes da Prefeitura, Jilmar Tatto, afirmou nesta segunda-feira que defenderá na base governista voto contrário à instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) dos transportes . Os partidários do prefeito Fernando Haddad (PT) somam hoje 42 dos 55 vereadores da capital paulista.
Nesta terça-feira, 25, os vereadores decidirão se abrem uma comissão para investigar os gastos da administração municipal com as empresas e cooperativas de ônibus da capital paulista.
"Não é necessária a CPI. É possível pedir as planilhas nas comissões dos Legislativos, como na Comissão de Transportes. Não temos nenhum fato novo para motivar a abertura dessa comissão", argumentou Arselino Tatto.
A abertura da CPI é defendida pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pelo Diretório XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), como forma de abrir a "caixa-preta" dos custos do governo com as empresas concessionárias do transporte público.
Neste ano, por exemplo, R$ 1,425 bilhão deve ser gasto com dinheiro público para bancar o serviço de ônibus na cidade.
De acordo com ele, com a redução da tarifa de 3,20 reais para 3 reais, a CPI tornou-se desnecessária. "É natural que a oposição queira surfar nisso. Mas nós vamos defender na base que o voto seja contrário. Temos de valorizar as comissões já instaladas", disse.
O projeto foi protocolado pelo vereador Ricardo Young (PPS), com apoio de 22 outros parlamentares. Para ser aprovada, a CPI precisa de 28 votos favoráveis em plenário.
O Poder Executivo, entretanto, quer evitar a abertura da comissão, que se transformaria em palco para ataques contra o governo do petista.
Jilmar Tatto também afirmou nesta segunda-feira que é contra a CPI dos Transportes. Ele disse que a comissão servirá para "achacar o setor". "Sou totalmente contra porque CPI, quando se instala, geralmente, é para ficar achacando o setor, não é para resolver, tirar dúvidas", disse.
Jilmar Tatto falou que todas as planilhas do setor estão abertas para consulta e que a CPI só irá "tirar o foco" da discussão em torno da concessão do serviço de ônibus.
São Paulo - O líder do governo na Câmara de São Paulo, Arselino Tatto (PT), irmão do secretário de Transportes da Prefeitura, Jilmar Tatto, afirmou nesta segunda-feira que defenderá na base governista voto contrário à instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) dos transportes . Os partidários do prefeito Fernando Haddad (PT) somam hoje 42 dos 55 vereadores da capital paulista.
Nesta terça-feira, 25, os vereadores decidirão se abrem uma comissão para investigar os gastos da administração municipal com as empresas e cooperativas de ônibus da capital paulista.
"Não é necessária a CPI. É possível pedir as planilhas nas comissões dos Legislativos, como na Comissão de Transportes. Não temos nenhum fato novo para motivar a abertura dessa comissão", argumentou Arselino Tatto.
A abertura da CPI é defendida pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pelo Diretório XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), como forma de abrir a "caixa-preta" dos custos do governo com as empresas concessionárias do transporte público.
Neste ano, por exemplo, R$ 1,425 bilhão deve ser gasto com dinheiro público para bancar o serviço de ônibus na cidade.
De acordo com ele, com a redução da tarifa de 3,20 reais para 3 reais, a CPI tornou-se desnecessária. "É natural que a oposição queira surfar nisso. Mas nós vamos defender na base que o voto seja contrário. Temos de valorizar as comissões já instaladas", disse.
O projeto foi protocolado pelo vereador Ricardo Young (PPS), com apoio de 22 outros parlamentares. Para ser aprovada, a CPI precisa de 28 votos favoráveis em plenário.
O Poder Executivo, entretanto, quer evitar a abertura da comissão, que se transformaria em palco para ataques contra o governo do petista.
Jilmar Tatto também afirmou nesta segunda-feira que é contra a CPI dos Transportes. Ele disse que a comissão servirá para "achacar o setor". "Sou totalmente contra porque CPI, quando se instala, geralmente, é para ficar achacando o setor, não é para resolver, tirar dúvidas", disse.
Jilmar Tatto falou que todas as planilhas do setor estão abertas para consulta e que a CPI só irá "tirar o foco" da discussão em torno da concessão do serviço de ônibus.