Líder da máfia do ISS suspeito de ter superfaturado remédios
Ronilson Bezerra Rodrigues teria superfaturado a compra de medicamentos para a população de baixa renda de Santo André
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2015 às 15h40.
São Paulo - O depoimento do ex-auditor Eduardo Horle Barcellos ainda acusa o líder da máfia do Imposto sobre Serviços (ISS), Ronilson Bezerra Rodrigues, de ter superfaturado a compra de medicamentos para a população de baixa renda de Santo André, no ABC paulista, enquanto trabalhou na cidade.
Barcellos relatou uma conversa que teria ouvido entre Ronilson e a auditora fiscal Paula Sayuri Nagamati, ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Finanças da capital.
"O declarante (Barcellos) se recorda de ter presenciado Ronilson dizendo a Paula Sayuri que, quando trabalhava para Arnaldo (Augusto Pereira, ex-subsecretário da Receita municipal de São Paulo) em Santo André, este havia comprado remédios com sobrepreço, deixando de repassar a Ronilson a sua parte da propina", diz o depoimento.
"Ronilson reclamou com Paula, pois afirmava ter sido ele o responsável por toda a negociação envolvendo aquela compra de remédio ", continua o depoimento do ex-auditor.
Ronilson foi cedido à prefeitura de Santo André a pedido do antigo subsecretário de Finanças da capital Arnaldo Augusto Pereira. Este, por sua vez, teria ido para a prefeitura do ABC paulista por indicação do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), atual ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff. Kassab nega.
O advogado de Ronilson, Márcio Sayeg, afirma que não teve acesso ao depoimento porque Ronilson ainda não foi citado na nova denúncia feita pelo MPE. A reportagem não conseguiu localizar a auditora Paula Sayuri, que colabora com o Ministério Público nas investigações do caso.
São Paulo - O depoimento do ex-auditor Eduardo Horle Barcellos ainda acusa o líder da máfia do Imposto sobre Serviços (ISS), Ronilson Bezerra Rodrigues, de ter superfaturado a compra de medicamentos para a população de baixa renda de Santo André, no ABC paulista, enquanto trabalhou na cidade.
Barcellos relatou uma conversa que teria ouvido entre Ronilson e a auditora fiscal Paula Sayuri Nagamati, ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Finanças da capital.
"O declarante (Barcellos) se recorda de ter presenciado Ronilson dizendo a Paula Sayuri que, quando trabalhava para Arnaldo (Augusto Pereira, ex-subsecretário da Receita municipal de São Paulo) em Santo André, este havia comprado remédios com sobrepreço, deixando de repassar a Ronilson a sua parte da propina", diz o depoimento.
"Ronilson reclamou com Paula, pois afirmava ter sido ele o responsável por toda a negociação envolvendo aquela compra de remédio ", continua o depoimento do ex-auditor.
Ronilson foi cedido à prefeitura de Santo André a pedido do antigo subsecretário de Finanças da capital Arnaldo Augusto Pereira. Este, por sua vez, teria ido para a prefeitura do ABC paulista por indicação do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), atual ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff. Kassab nega.
O advogado de Ronilson, Márcio Sayeg, afirma que não teve acesso ao depoimento porque Ronilson ainda não foi citado na nova denúncia feita pelo MPE. A reportagem não conseguiu localizar a auditora Paula Sayuri, que colabora com o Ministério Público nas investigações do caso.