Lewandowski promete maior diálogo no STF
Ministro que a Corte máxima do País será mais aberta ao "diálogo" sob novo comando
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2014 às 21h17.
Belo Horizonte - Na sua primeira declaração após o anúncio da aposentadoria do presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Joaquim Barbosa, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, que a Corte máxima do País será mais aberta ao "diálogo" sob novo comando.
Segundo Lewandowski, que participou de seminário promovido pela seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), a ampliação da interlocução vai assegurar a estabilidade das instituições e a governabilidade do País.
Com a aposentadoria de Barbosa, Lewandowski é tido como principal nome para ocupar a presidência do STF.
Ambos trocaram rusgas durante todo o processo do mensalão, muitas vezes extrapolando para ofensas, como quando Barbosa, já no cargo de presidente, acusou o colega de fazer "chicanas", ou seja, de ficar retardando os trâmites.
Após o fim do julgamento, Barbosa ainda revogou decisões de Lewandowski sobre o caso, causando desconforto entre os demais ministros do colegiado. "Quero ampliar o diálogo, digamos assim. Esse será o ponto central da minha gestão, se for eleito", afirmou.
Sem citar nomes, o ministro insinuou que o modelo atual deixou de fora do diálogo setores com os quais o STF tem intervenção.
"Quero ampliar o diálogo entre os Poderes, a magistratura e a classe dos advogados. Contribuir com o diálogo, em todos os setores e, sobretudo, naqueles em que o Judiciário tenha uma intervenção", disse.
A saída de Joaquim Barbosa do STF é esperada para o fim deste mês, após um processo burocrático a ser cumprido, que deve levar, pelo menos, 15 dias.
Belo Horizonte - Na sua primeira declaração após o anúncio da aposentadoria do presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Joaquim Barbosa, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, que a Corte máxima do País será mais aberta ao "diálogo" sob novo comando.
Segundo Lewandowski, que participou de seminário promovido pela seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), a ampliação da interlocução vai assegurar a estabilidade das instituições e a governabilidade do País.
Com a aposentadoria de Barbosa, Lewandowski é tido como principal nome para ocupar a presidência do STF.
Ambos trocaram rusgas durante todo o processo do mensalão, muitas vezes extrapolando para ofensas, como quando Barbosa, já no cargo de presidente, acusou o colega de fazer "chicanas", ou seja, de ficar retardando os trâmites.
Após o fim do julgamento, Barbosa ainda revogou decisões de Lewandowski sobre o caso, causando desconforto entre os demais ministros do colegiado. "Quero ampliar o diálogo, digamos assim. Esse será o ponto central da minha gestão, se for eleito", afirmou.
Sem citar nomes, o ministro insinuou que o modelo atual deixou de fora do diálogo setores com os quais o STF tem intervenção.
"Quero ampliar o diálogo entre os Poderes, a magistratura e a classe dos advogados. Contribuir com o diálogo, em todos os setores e, sobretudo, naqueles em que o Judiciário tenha uma intervenção", disse.
A saída de Joaquim Barbosa do STF é esperada para o fim deste mês, após um processo burocrático a ser cumprido, que deve levar, pelo menos, 15 dias.