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Levy tem que ampliar sua interlocução, diz Monteiro

"O ministro da Fazenda tem a confiança da presidente. É alguém que, do ponto de vista técnico, tem condição de poder desempenhar sua missão", disse

Armando Monteiro: para o ministro, é preciso pensar no País, e não nos desejos de alguns setores (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 12h36.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, defendeu nesta quarta-feira, 11, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , amplie a interlocução e o diálogo com os diversos setores, mas disse ter certeza que ele "vai continuar seu trabalho".

Para Monteiro, a especulação sobre a substituição de Levy do comando da Fazenda é "muito ruim".

"O ministro da Fazenda tem a confiança da presidente. É alguém que, do ponto de vista técnico, tem condição de poder desempenhar sua missão", disse.

"Evidentemente que o ministro Levy tem que ampliar sua interlocução, aproximar o diálogo com os setores, inclusive da produção e do empresariado, mas tenho certeza que Levy vai continuar o seu trabalho", completou.

Para Monteiro, é preciso pensar no País, e não nos desejos de alguns setores. "Defendo algo verdadeiramente provisório, porque houve uma queda na arrecadação", disse, em referência à CPMF.

As afirmações foram feitas após participação no Encontro Nacional da Indústria, onde momentos antes os empresários presentes aplaudiram as críticas do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, à reedição da contribuição.

Segundo Andrade, o Ministério da Fazenda não tem uma política de desenvolvimento para o País e que qualquer pessoa que ocupar o comando da Pasta vai buscar aumento de imposto.

"Ele está procurando fazer o trabalho dele", ponderou. Para Andrade, a falta dessa política de desenvolvimento não é culpa de Levy; é uma tarefa que o governo federal deve fazer com o Congresso.

Levy participaria do evento na parte da manhã mas cancelou em razão de uma reunião com o ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, do Planejamento, Nelson Barbosa, e com a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).

Ele pode ainda comparecer no período da tarde e, caso isso ocorrera, deve se encontrar com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Circulam rumores no mercado de que Meirelles poderia assumir o Ministério da Fazenda numa eventual troca de cargos.

Vaias

Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e José Pimentel (PT-CE) foram vaiados por empresários ao subir ao palco de um talk show durante o encontro, com o tema "Congresso Nacional em um ambiente de desafios para as empresas".

Participam também os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Cássio Cunha Lima (PSDB-ES) e os deputados Sílvio Costa (PSC-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Celso Russomanno (PRB-SP).

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Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, defendeu nesta quarta-feira, 11, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , amplie a interlocução e o diálogo com os diversos setores, mas disse ter certeza que ele "vai continuar seu trabalho".

Para Monteiro, a especulação sobre a substituição de Levy do comando da Fazenda é "muito ruim".

"O ministro da Fazenda tem a confiança da presidente. É alguém que, do ponto de vista técnico, tem condição de poder desempenhar sua missão", disse.

"Evidentemente que o ministro Levy tem que ampliar sua interlocução, aproximar o diálogo com os setores, inclusive da produção e do empresariado, mas tenho certeza que Levy vai continuar o seu trabalho", completou.

Para Monteiro, é preciso pensar no País, e não nos desejos de alguns setores. "Defendo algo verdadeiramente provisório, porque houve uma queda na arrecadação", disse, em referência à CPMF.

As afirmações foram feitas após participação no Encontro Nacional da Indústria, onde momentos antes os empresários presentes aplaudiram as críticas do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, à reedição da contribuição.

Segundo Andrade, o Ministério da Fazenda não tem uma política de desenvolvimento para o País e que qualquer pessoa que ocupar o comando da Pasta vai buscar aumento de imposto.

"Ele está procurando fazer o trabalho dele", ponderou. Para Andrade, a falta dessa política de desenvolvimento não é culpa de Levy; é uma tarefa que o governo federal deve fazer com o Congresso.

Levy participaria do evento na parte da manhã mas cancelou em razão de uma reunião com o ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, do Planejamento, Nelson Barbosa, e com a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).

Ele pode ainda comparecer no período da tarde e, caso isso ocorrera, deve se encontrar com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Circulam rumores no mercado de que Meirelles poderia assumir o Ministério da Fazenda numa eventual troca de cargos.

Vaias

Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e José Pimentel (PT-CE) foram vaiados por empresários ao subir ao palco de um talk show durante o encontro, com o tema "Congresso Nacional em um ambiente de desafios para as empresas".

Participam também os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Cássio Cunha Lima (PSDB-ES) e os deputados Sílvio Costa (PSC-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Celso Russomanno (PRB-SP).

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