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Lava Jato desiste de Venina como testemunha

Procuradores que integram a força tarefa pediram sua dispensa alegando que ex-gerente "pouco esclareceu" em uma primeira audiência realizada nesta terça-feira

Venina Velosa da Fonseca: ela iria depor novamente na sexta-feira, em outra ação penal da Lava Jato (Reprodução/TV GLOBO)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 17h23.

São Paulo e Curitiba - O Ministério Público Federal desistiu de novos depoimentos da ex-gerente executiva da Diretoria de Abastecimento da Petrobras , Venina Velosa da Fonseca.

Ela estava intimada para depor nos autos da Operação Lava Jato na próxima sexta feira, 6, mas procuradores que integram a força tarefa pediram sua dispensa alegando que ela "pouco esclareceu" em uma primeira audiência realizada nesta terça-feira, 3.

Venina foi ouvida no Ministério Público Federal no dia 17 de dezembro de 2014 e na Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, no processo em que são réus executivos da empreiteira Engevix, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.

À Justiça, ela declarou que aditivos contratuais geravam uma "escalada de preços" nos contratos da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

A ex-gerente atribuiu ao ex-diretor de Serviços da estatal petrolífera Renato Duque responsabilidade por essa situação e declarou que um ex-gerente jurídico tentou alertar sobre o esquema de cartelização das empreiteiras e foi punido internamente.

Venina era de confiança do ex-diretor de Abastecimento, primeiro delator da Operação Lava Jato, e revelou em novembro que havia alertado internamente o comando da Petrobras, inclusive Graça Foster, então presidente da Petrobras.

Ela iria depor novamente na sexta-feira, 6, em outra ação penal da Lava Jato.

Mas, segundo os procuradores da República Diogo Castor de Mattos e Deltan Martinazzo Dallagnol ela "pouco esclareceu sobre os fatos apurados".

"Assim, o Ministério Público Federal entende conveniente desistir da oitiva de Venina para a audiência de sexta-feira, o que induz a desnecessidade de juntada dos arquivos do seu depoimento", assinalam os procuradores da República.

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Ela estava intimada para depor nos autos da Operação Lava Jato na próxima sexta feira, 6, mas procuradores que integram a força tarefa pediram sua dispensa alegando que ela "pouco esclareceu" em uma primeira audiência realizada nesta terça-feira, 3.

Venina foi ouvida no Ministério Público Federal no dia 17 de dezembro de 2014 e na Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, no processo em que são réus executivos da empreiteira Engevix, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.

À Justiça, ela declarou que aditivos contratuais geravam uma "escalada de preços" nos contratos da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

A ex-gerente atribuiu ao ex-diretor de Serviços da estatal petrolífera Renato Duque responsabilidade por essa situação e declarou que um ex-gerente jurídico tentou alertar sobre o esquema de cartelização das empreiteiras e foi punido internamente.

Venina era de confiança do ex-diretor de Abastecimento, primeiro delator da Operação Lava Jato, e revelou em novembro que havia alertado internamente o comando da Petrobras, inclusive Graça Foster, então presidente da Petrobras.

Ela iria depor novamente na sexta-feira, 6, em outra ação penal da Lava Jato.

Mas, segundo os procuradores da República Diogo Castor de Mattos e Deltan Martinazzo Dallagnol ela "pouco esclareceu sobre os fatos apurados".

"Assim, o Ministério Público Federal entende conveniente desistir da oitiva de Venina para a audiência de sexta-feira, o que induz a desnecessidade de juntada dos arquivos do seu depoimento", assinalam os procuradores da República.

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