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Laudo mostra tiro de fuzil contra Ágatha, mas não identifica arma

Desde a morte da menina, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas e apreendeu sete armas que foram encaminhadas à perícia

Ágatha Félix: menina de 8 anos morreu baleada no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2019 às 18h09.

A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, concluiu que o projétil "é adequado a arma de fogo tipo fuzil". No entanto, o exame de balística não conseguirá identificar de que arma partiu o disparo. O laudo foi apresentado nesta quarta-feira, 25, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.

Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte "lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen".

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Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares - e não 12, como chegou a ser divulgado -, o motorista e o dono na Kombi que transportava a menina, além de outras três pessoas.

Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram ou serão encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, eles alegam que somente três delas efetuaram disparos. A reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira, dia 1º de outubro.

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