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Kátia Abreu diz que já esperava orçamento menor

A nova ministra da Agricultura comentou a redução no orçamento


	Kátia Abreu: a ministra afirmou que prepara um plano de trabalho para "fazer um gasto melhor" dos recursos da Agricultura
 (Antonio Cruz/ABr)

Kátia Abreu: a ministra afirmou que prepara um plano de trabalho para "fazer um gasto melhor" dos recursos da Agricultura (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 09h38.

Brasília - Um dia após a confirmação pelo Palácio do Planalto de uma redução no orçamento do Ministério da Agricultura, a ministra Kátia Abreu lamentou o corte.

Ela evitou confronto com o titular da Fazenda, Joaquim Levy, mas cobrou "inteligência" do ministro ao comentar sobre a expectativa de corte efetivo no provisionamento de recursos após a aprovação o Orçamento de 2015 pelo Congresso e o impacto sobre o Plano de Safra 2014/15.

"Eu diria ao produtor que 2015 é um ano de cautela e de observação no mercado, muito mais no mercado do que no Joaquim Levy. Se o mundo estiver pedindo mais (alimentos), tenho certeza que de o Levy terá inteligência para ver", afirmou.

Ela disse que já pretendia trabalhar com menores provisões de recursos para modernizar a pasta, mas apenas no sentido dos gastos, para efetuar investimentos para modernizar o ministério, apontado por ela como "um dos mais importantes do Brasil".

"Eu devo confessar que já estávamos preparando um orçamento de 1/18, mas não pretendia devolver dinheiro para o Tesouro", disse.

A ministra afirmou que prepara um plano de trabalho para "fazer um gasto melhor" dos recursos da Agricultura, que tem previstos R$ 11,6 bilhões para despesas em 2015.

O corte orçamentário anunciado ontem pelo governo significa uma redução de R$ 47,5 milhões nessas despesas, até que o Congresso Nacional aprove o Orçamento de 2015.

Segundo a Kátia, sobre o total de recursos administrados pelo ministério, o orçamento disponível no primeiro trimestre pode ser reduzido de R$ 427 milhões para R$ 255 milhões - uma diferença de R$ 172 milhões. A expectativa é de que o Congresso aprove o Orçamento até março.

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