Kassab afirma que Dilma convidou PSD para ministério
Mais de uma opção de ministério teria sido oferecida ao partido do prefeito de São Paulo
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h14.
Brasília - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmou nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff convidou o partido a fazer parte da base aliada do governo federal e ocupar um ministério. A confirmação do convite foi feita em reunião fechada da executiva do partido em Brasília. O PSD abriu um processo de consultas para decidir sobre o apoio ao governo Dilma e a sua eventual reeleição em 2014.
Na reunião, Kassab afirmou que a presidente chegou a oferecer mais de uma opção de ministério. Ele não detalhou, porém, quais seriam as pastas que poderiam fazer parte da negociação, nem os nomes cogitados. O prefeito de São Paulo disse aos correligionários que avisou a presidente sobre a necessidade de fazer uma consulta ampla dentro do partido sobre este apoio antes de o PSD indicar algum nome para o governo.
A Executiva do partido, decidiu, então, abrir o processo de consultas, que Kassab vinha dizendo publicamente que aconteceria apenas no próximo ano. Não foi ainda fixada uma data para oficializar o apoio.
A proposta de adesão ao governo Dilma teve amplo apoio na Executiva. Apenas o senador Sérgio Petecão (AC) e o deputado Onofre Santo Agostini (SC) afirmaram que teriam dificuldade de fechar alianças regionais com o PT, ainda que concordassem com o acordo no âmbito federal. O deputado Armando Vergílio (GO) e o próprio Kassab garantiram que as alianças nos Estados serão discutidas caso a caso.
O prefeito de São Paulo avisou ainda aos correligionários que estará em Brasília toda semana, despachando na sede do partido. Reuniões da executiva acontecerão a cada 15 dias. O objetivo é minimizar as críticas de que as decisões têm sido tomadas de maneira individual por Kassab, que é presidente da legenda.
Antes da reunião da executiva, uma cerimônia na Câmara marcou a celebração de um ano da concessão do registro pela Justiça eleitoral ao PSD. Kassab e a vice-presidente da legenda, senadora Kátia Abreu (TO), fizeram discursos procurando já combater críticas sobre fisiologismo.
"Temos de dizer não à chantagem, ao fisiologismo barato que desaponta o povo brasileiro, independentemente de ser governo ou oposição, o que importa são os princípios", disse Kátia. "Não precisamos de espaço para nos acomodar. Temos projetos para sermos convidados pelos nossos talentos, convidados para dividir projetos, missões, um caminho para o País", afirmou a senadora.
"Nosso País não admite mais a prática do clientelismo e do fisiologismo. Quer posição clara. Não é ser governo e oposição, mas que tenha posições", corroborou Kassab.
Brasília - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmou nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff convidou o partido a fazer parte da base aliada do governo federal e ocupar um ministério. A confirmação do convite foi feita em reunião fechada da executiva do partido em Brasília. O PSD abriu um processo de consultas para decidir sobre o apoio ao governo Dilma e a sua eventual reeleição em 2014.
Na reunião, Kassab afirmou que a presidente chegou a oferecer mais de uma opção de ministério. Ele não detalhou, porém, quais seriam as pastas que poderiam fazer parte da negociação, nem os nomes cogitados. O prefeito de São Paulo disse aos correligionários que avisou a presidente sobre a necessidade de fazer uma consulta ampla dentro do partido sobre este apoio antes de o PSD indicar algum nome para o governo.
A Executiva do partido, decidiu, então, abrir o processo de consultas, que Kassab vinha dizendo publicamente que aconteceria apenas no próximo ano. Não foi ainda fixada uma data para oficializar o apoio.
A proposta de adesão ao governo Dilma teve amplo apoio na Executiva. Apenas o senador Sérgio Petecão (AC) e o deputado Onofre Santo Agostini (SC) afirmaram que teriam dificuldade de fechar alianças regionais com o PT, ainda que concordassem com o acordo no âmbito federal. O deputado Armando Vergílio (GO) e o próprio Kassab garantiram que as alianças nos Estados serão discutidas caso a caso.
O prefeito de São Paulo avisou ainda aos correligionários que estará em Brasília toda semana, despachando na sede do partido. Reuniões da executiva acontecerão a cada 15 dias. O objetivo é minimizar as críticas de que as decisões têm sido tomadas de maneira individual por Kassab, que é presidente da legenda.
Antes da reunião da executiva, uma cerimônia na Câmara marcou a celebração de um ano da concessão do registro pela Justiça eleitoral ao PSD. Kassab e a vice-presidente da legenda, senadora Kátia Abreu (TO), fizeram discursos procurando já combater críticas sobre fisiologismo.
"Temos de dizer não à chantagem, ao fisiologismo barato que desaponta o povo brasileiro, independentemente de ser governo ou oposição, o que importa são os princípios", disse Kátia. "Não precisamos de espaço para nos acomodar. Temos projetos para sermos convidados pelos nossos talentos, convidados para dividir projetos, missões, um caminho para o País", afirmou a senadora.
"Nosso País não admite mais a prática do clientelismo e do fisiologismo. Quer posição clara. Não é ser governo e oposição, mas que tenha posições", corroborou Kassab.