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Justiça mantém suspensão da CPI dos Ônibus no Rio

Os vereadores argumentam que a atual composição da CPI não respeita a proporcionalidade de partidos

Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus (Fernando Frazão/ABr)

Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 11h54.

Rio - A Justiça do Rio manteve a paralisação das atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Os desembargadores da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça negaram nessa quarta-feira, 2, recurso do Legislativo Municipal contra a suspensão da CPI, pedida pela bancada da oposição na Casa.

"As razões do agravante (Câmara dos Vereadores) não me convenceram da necessidade de revogar o efeito suspensivo concedido, pois o quadro fático e jurídico não se alterou, ou seja, subsiste fundada dúvida sobre a validade da composição da CPI. Por isso, a continuidade de seus trabalhos pode ensejar a prática contraproducente de atos inúteis e fomentar o descrédito popular em relação ao Parlamento", afirma o desembargador Agostinho Teixeira, relator do acórdão.

O recurso dos vereadores Teresa Bergher (PSDB), Reimont (PT), Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Renato Cinco e Jefferson Moura (os quatro do PSOL) foi apresentado à 2ª instância, depois que a juíza da 5ª Vara de Fazenda Pública da capital, Roseli Nalin, não concedeu liminar (mandado de segurança) que pedia a interrupção dos trabalhos.

Os vereadores argumentam que a atual composição da CPI não respeita a proporcionalidade de partidos e blocos parlamentares entre governo e oposição.

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