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Justiça manda MST desocupar fazenda da Cutrale

Em caso de descumprimento, cada um dos 300 invasores terá de pagar multa diária de R$ 500 - o que dá um total de R$ 150 mil por dia

De acordo com a coordenadora Carolina Mazin, os militantes ainda vão decidir o que será feito frente à ordem judicial. O MST alega que a área da Cutrale é pública e foi grilada (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 21h15.

Sorocaba - A Justiça de Lençóis Paulista, na região central do Estado, deu prazo de 24 horas para o Movimento dos Sem-Terra ( MST ) desocupar a Fazenda Santo Henrique, da empresa de suco de laranja Cutrale, em Borebi, município da Comarca.

Em caso de descumprimento, cada um dos 300 invasores terá de pagar multa diária de R$ 500 - o que dá um total de R$ 150 mil por dia. A decisão foi dada em ação de reintegração de posse movida pela indústria. A área foi invadida no domingo.

Os sem-terra montaram um acampamento no interior da propriedade e passaram a controlar o acesso das pessoas. Os serviços de manutenção dos laranjais foram interrompidos. Um oficial de Justiça foi à fazenda no início da noite entregar a notificação da 2ª Vara Cível às lideranças do movimento.

De acordo com a coordenadora Carolina Mazin, os militantes ainda vão decidir o que será feito frente à ordem judicial. O MST alega que a área é pública e foi grilada.

É a quinta vez que a fazenda é invadida por grupos de luta pela terra nos últimos dez anos. Em 2009, durante uma ocupação, os sem-terra foram flagrados derrubando 12 mil pés de laranja - as imagens causaram repercussão nacional.

Em nota, a Cutrale lamentou a nova invasão e informou que a propriedade emprega centenas de pessoas que estão impedidas de exercer suas atividades.

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Sorocaba - A Justiça de Lençóis Paulista, na região central do Estado, deu prazo de 24 horas para o Movimento dos Sem-Terra ( MST ) desocupar a Fazenda Santo Henrique, da empresa de suco de laranja Cutrale, em Borebi, município da Comarca.

Em caso de descumprimento, cada um dos 300 invasores terá de pagar multa diária de R$ 500 - o que dá um total de R$ 150 mil por dia. A decisão foi dada em ação de reintegração de posse movida pela indústria. A área foi invadida no domingo.

Os sem-terra montaram um acampamento no interior da propriedade e passaram a controlar o acesso das pessoas. Os serviços de manutenção dos laranjais foram interrompidos. Um oficial de Justiça foi à fazenda no início da noite entregar a notificação da 2ª Vara Cível às lideranças do movimento.

De acordo com a coordenadora Carolina Mazin, os militantes ainda vão decidir o que será feito frente à ordem judicial. O MST alega que a área é pública e foi grilada.

É a quinta vez que a fazenda é invadida por grupos de luta pela terra nos últimos dez anos. Em 2009, durante uma ocupação, os sem-terra foram flagrados derrubando 12 mil pés de laranja - as imagens causaram repercussão nacional.

Em nota, a Cutrale lamentou a nova invasão e informou que a propriedade emprega centenas de pessoas que estão impedidas de exercer suas atividades.

Acompanhe tudo sobre:CutraleEmpresasJustiçaMST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

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