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Justiça manda bloquear bens de Gilberto Kassab

Afastamento do prefeito, entretanto, foi considerado desnecessário

A Justiça também determinou que a prefeitura abra uma nova licitação para o serviço de inspeção veícular na capital no prazo de 90 dias (Prefeitura de SP/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 17h59.

São Paulo - O juiz Domingos de Siqueira Frascino, da 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, acatou um pedido do Ministério Público e determinou o bloqueio de bens de Gilberto Kassab (PSD). O prefeito de São Paulo é um dos réus na Ação Civil Pública sobre irregularidades no contrato da prefeitura com a empresa Controlar – o total de bens bloqueados de todos os acusados soma 1,05 milhão de reais. Por outro lado, o pedido de afastamento do prefeito das suas funções foi considerado "desnecessário".

A Justiça também determinou que a prefeitura abra uma nova licitação para o serviço de inspeção veícular na capital no prazo de 90 dias. Depois da realização do processo, o município deve cancelar o contrato com a empresa Controlar, que foi alvo de denúncias do Ministério Público por supostas irregularidades.

Em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, o promotor de Justiça Roberto Antonio de Almeida Costa disse que a Controlar é uma "empresa fraude" e que foi beneficiada com pelo menos trinta itens irregulares identificados no contrato com a prefeitura. Kassab foi apontado pelo MP como réu na Ação Civil Pública porque, segundo os promotores, estava ciente dos problemas apresentados pela Controlar, que tem como acionistas majoritários duas empresas que fizeram doações para a campanha de reeleição do prefeito. "O que vemos até agora nas provas documentais é o favorecimento dos doadores de campanha", disse Almeida Costa.

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A Justiça também determinou que a prefeitura abra uma nova licitação para o serviço de inspeção veícular na capital no prazo de 90 dias. Depois da realização do processo, o município deve cancelar o contrato com a empresa Controlar, que foi alvo de denúncias do Ministério Público por supostas irregularidades.

Em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, o promotor de Justiça Roberto Antonio de Almeida Costa disse que a Controlar é uma "empresa fraude" e que foi beneficiada com pelo menos trinta itens irregulares identificados no contrato com a prefeitura. Kassab foi apontado pelo MP como réu na Ação Civil Pública porque, segundo os promotores, estava ciente dos problemas apresentados pela Controlar, que tem como acionistas majoritários duas empresas que fizeram doações para a campanha de reeleição do prefeito. "O que vemos até agora nas provas documentais é o favorecimento dos doadores de campanha", disse Almeida Costa.

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