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Justiça Eleitoral suspende propaganda política do PTB/MG

Propaganda mostra o deputado federal Newton Cardoso (PMDB) declarando apoio à candidatura do ex-ministro petista Fernando Pimentel

Newton Cardoso (PMDB-MG): vídeo motivou uma troca de acusações entre o peemedebista e o PTB (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 22h04.

Belo Horizonte - A Justiça Eleitoral em Minas determinou nesta quarta-feira, 4, a pedido do PT, a suspensão de propaganda política do PTB na qual o partido mostra o deputado federal Newton Cardoso (PMDB) declarando apoio à candidatura do ex-ministro petista Fernando Pimentel.

O vídeo, veiculado na segunda-feira (2), motivou uma troca de acusações entre o peemedebista e o presidente do diretório mineiro do PTB, deputado estadual Dilzon Melo.

A propaganda mostra Pimentel discursando em um churrasco de aniversário de Newton Cardoso no fim de maio e dizendo que conta com o ex-governador de Minas para "ajudar a mudar" o Estado.

"O PTB acredita que Minas não pode mais aceitar esse tipo de política", afirma um locutor, que destaca ainda que o partido "tem valores que questionam alianças como essa".

Após a veiculação da propaganda, Newton Cardoso, em discurso no plenário da Câmara, chamou Dilzon Melo de "bandido" e "politiqueiro barato", entre outros adjetivos.

"Fui agredido gratuitamente, juntamente com o ministro Fernando Pimentel. Foi o PTB de Minas Gerais, dirigido pelo desqualificado deputado estadual Dilzon Melo, figura asquerosa.

Em Minas, está no bolso do Aécio Neves, traindo o PTB nacional. Também está no bolso do Pimenta da Veiga, sócio do Marcos Valério, já denunciado pelo esquema do mensalão mineiro", disparou o peemedebista.

O PTB mineiro é aliado de Aécio, que disputará a Presidência da República pelo PSDB, e apoia o ex-ministro Pimenta da Veiga, pré-candidato tucano ao governo estadual.

"Saiba Dilzon Melo que sou um homem honrado e tenho todas as minhas contas públicas aprovadas em todos os tribunais", acrescentou Cardoso.

Além do deputado federal, ontem o Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TER-MG) também se mostrou contrário à propaganda.

Para a juíza Lilian Maciel Santos, "inquestionavelmente tem-se conformada propaganda eleitoral negativa extemporânea, no tempo destinado à propaganda partidária" do PTB.

"A mensagem negativa da futura candidatura é explícita e inegável", avaliou a magistrada na liminar concedida a pedido do PT. A propaganda tinha previsão de ser veiculada em mais 11 dias de junho.

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O vídeo, veiculado na segunda-feira (2), motivou uma troca de acusações entre o peemedebista e o presidente do diretório mineiro do PTB, deputado estadual Dilzon Melo.

A propaganda mostra Pimentel discursando em um churrasco de aniversário de Newton Cardoso no fim de maio e dizendo que conta com o ex-governador de Minas para "ajudar a mudar" o Estado.

"O PTB acredita que Minas não pode mais aceitar esse tipo de política", afirma um locutor, que destaca ainda que o partido "tem valores que questionam alianças como essa".

Após a veiculação da propaganda, Newton Cardoso, em discurso no plenário da Câmara, chamou Dilzon Melo de "bandido" e "politiqueiro barato", entre outros adjetivos.

"Fui agredido gratuitamente, juntamente com o ministro Fernando Pimentel. Foi o PTB de Minas Gerais, dirigido pelo desqualificado deputado estadual Dilzon Melo, figura asquerosa.

Em Minas, está no bolso do Aécio Neves, traindo o PTB nacional. Também está no bolso do Pimenta da Veiga, sócio do Marcos Valério, já denunciado pelo esquema do mensalão mineiro", disparou o peemedebista.

O PTB mineiro é aliado de Aécio, que disputará a Presidência da República pelo PSDB, e apoia o ex-ministro Pimenta da Veiga, pré-candidato tucano ao governo estadual.

"Saiba Dilzon Melo que sou um homem honrado e tenho todas as minhas contas públicas aprovadas em todos os tribunais", acrescentou Cardoso.

Além do deputado federal, ontem o Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TER-MG) também se mostrou contrário à propaganda.

Para a juíza Lilian Maciel Santos, "inquestionavelmente tem-se conformada propaganda eleitoral negativa extemporânea, no tempo destinado à propaganda partidária" do PTB.

"A mensagem negativa da futura candidatura é explícita e inegável", avaliou a magistrada na liminar concedida a pedido do PT. A propaganda tinha previsão de ser veiculada em mais 11 dias de junho.

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