Brasil

Justiça decide soltar médico conhecido como doutor Bumbum

Denis estava preso preventivamente, acusado de ser o responsável pela morte da bancária Lilian Calixto após um procedimento estético

O médico Denis Furtado e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, ao serem presos pela Policia Militar do Rio de Janeiro (Polícia Militar do RJ/Reprodução)

O médico Denis Furtado e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, ao serem presos pela Policia Militar do Rio de Janeiro (Polícia Militar do RJ/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 10h45.

O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como doutor Bumbum, pode deixar a prisão ainda hoje (30). Ele aguarda apenas a chegada do alvará de soltura ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, para ser solto.

Denis estava preso preventivamente desde julho do ano passado, acusado de ser o responsável pela morte da bancária Lilian Calixto, ocorrida no mesmo mês, após a realização de um procedimento estético.

O habeas corpus foi concedido por unanimidade, pelos desembargadores da 7ª Câmara Criminal ontem. Na decisão, os magistrados resolveram substituir a prisão por medidas cautelares como proibição de deixar o Rio de Janeiro sem autorização da Justiça e de sair de casa à noite.

O médico também deverá se apresentar periodicamente à Justiça e não poderá manter contato com outros investigados no caso.

O doutor Bumbum responde a processo por homicídio doloso duplamente qualificado e associação criminosa. Também são rés no processo a mãe dele, Maria de Fátima Barros Furtado, que também é médica; a secretária Renata Fernandes e a técnica de enfermagem Rosilane Pereira da Silva.

De acordo com o Ministério público, Lilian Calixto saiu de Cuiabá para fazer uma bioplastia nos glúteos na capital fluminense. O procedimento foi realizado no apartamento de Denis, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Lilian teve complicações e foi socorrida pelo próprio Denis para um hospital particular também na Barra. Ele a deixou na unidade e foi embora em seguida. Lilian chegou em estado extremamente grave, mas ainda com vida, ao hospital. Ela foi atendida, mas não respondeu às manobras de recuperação e morreu horas depois.

Acompanhe tudo sobre:Polícia MilitarRio de Janeiro

Mais de Brasil

CRV digital: o que é e como baixar o documento

Delegado da Polícia Federal é nomeado como Secretário-Geral da Interpol

Câmara aprova projeto que criminaliza fotos e filmagem de nudez em local público sem consentimento