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Justiça de SP condena sete advogados que trabalhavam para o PCC

Alvos integram o grupo de 54 réus, entre advogados e membros do PCC, denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Civil

PCC: as penas variam de oito a 17 anos e, entre os condenados, estão quatro homens e três mulheres (Reprodução/Reuters)

PCC: as penas variam de oito a 17 anos e, entre os condenados, estão quatro homens e três mulheres (Reprodução/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2017 às 13h41.

Presidente Prudente - Mais sete advogados, acusados de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), foram condenados à prisão pelo juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara do Fórum de Presidente Venceslau, no oeste de São Paulo. As penas variam de oito a 17 anos e, entre os condenados, estão quatro homens e três mulheres.

No início de novembro, seis advogadas já haviam sido presas acusadas de integrar uma rede que atuava em favor da organização criminosa. Os sete condenados agora, que já estão presos, integram o grupo de 54 réus, entre advogados e membros do PCC, denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Civil. Eles foram investigados pela Operação Ethos, realizada no ano passado.

A advogada Anna Fernandes Marques recebeu a maior pena, de 17 anos e dois meses, e também terá de pagar multa de 33 salários mínimos. As outras duas advogadas são as irmãs Juliana de Araújo Alonso Mirandola e Simone de Araújo Alonso, ambas com penas iguais, de oito anos e nove meses de cadeia.

A mesma pena aplicada às irmãs vale também para os advogados Eduardo Luiz, Fábio da Silva Domingos e Paulo Sérgio Ramalho de Oliveira. Eduardo Luiz obteve habeas corpus e vai aguardar as próximas decisões da Justiça em liberdade. Ainda entre os homens, quem recebeu a maior pena foi o advogado Antônio Davi de Lara, condenado a 12 anos e três meses de prisão.

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