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Justiça de SP absolve PMs acusados de matar publicitário

Ricardo Prudente de Aquino foi morto em julho de 2012. Policiais alegaram que atiraram por confundir um celular que ele usava com uma arma

PMs: promotoria alega que os acusados tinham intenção de matar e tentaram forjar provas para escapar da condenação (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2016 às 09h15.

São Paulo - O Tribunal do Júri de São Paulo absolveu nesta sexta-feira, 28, os três policiais militares acusados de matar o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, em julho de 2012. O crime aconteceu em Pinheiros, zona oeste da capital, e na época o trio alegou que atirou na vítima por confundir um celular que ele usava com uma arma.

Câmeras de segurança gravaram a perseguição ao carro e a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) mostrou que o motorista estava embriagado.

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Em outubro do ano seguinte, a Polícia Militar determinou a expulsão dos três acusados. O entendimento da corporação foi o de que os PMs erraram na abordagem. Nesta sexta, após quatro dias de julgamento, o Conselho de Sentença decidiu, por maioria de votos, absolver os réus da acusação de homicídio duplamente qualificado.

Um deles, porém, foi condenado por fraude processual. Nesse caso, o juiz Luis Gustavo Esteves Ferreira, da 5.ª Vara do Júri, fixou a pena de seis meses de detenção e 20 dias-multa no piso unitário mínimo legal, a ser cumprido em regime inicial aberto, substituindo a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos - ou seja, prestação de serviços à comunidade.

A Promotoria defendeu no julgamento que os acusados tinham intenção de matar - e tentaram forjar provas para escapar da condenação. O Ministério Público vai recorrer da sentença.

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