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Jungmann diz que novas operações militares ocorrerão no Rio

O ministro da Defesa destacou que o apoio da sociedade é fundamental para que as operações tenham sucesso

Raul Jungmann: "Muito em breve vocês verão uma sequência de operações" (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Raul Jungmann: "Muito em breve vocês verão uma sequência de operações" (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 15h28.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (4) que novas operações das Forças Armadas devem ocorrer em breve no Rio de Janeiro, com o gerenciamento dos órgãos de inteligência, como continuidade das ações integradas de segurança no estado.

"Muito em breve vocês verão uma sequência de operações que efetivamente deverão ocorrer", disse o ministro, que comentou casos recentes de violência urbana na cidade e voltou a afirmar que as Forças Armadas atuarão em apoio às polícias.

Na manhã de hoje, policiais militares que tentavam recuperar a carga roubada de um caminhão dos Correios trocaram tiros com criminosos em uma favela no bairro de Engenho Novo. O policiamento foi reforçado na área.

"Nós não fazemos mágica. O Rio de Janeiro não chegou onde chegou nos últimos meses, nos últimos tempos, chegou em décadas. E exigir ou pensar que uma intervenção pela presença física das Forças Armadas vai eliminar problemas como esse, não, de jeito algum. Nunca prometemos isso. Seria mentiroso, seria uma farsa se disséssemos que iríamos mudar do dia para a noite", disse o ministro, que afirmou que integrantes da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal foram deslocados para reforçar o patrulhamento de áreas do Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense, onde há registros de roubos de carga.

Jungmann destacou que o apoio da sociedade é fundamental para que a operação tenha sucesso e afirmou que as ações vão continuar.

"É a continuidade desse esforço, com o apoio da sociedade, que é decisivo, que vai fazer com que mude essa situação do Rio de Janeiro, que levou décadas para chegar onde está", disse.

"Colocar de um lado a operação que foi feita e de outro a ocorrência de um ilícito e dizer que nada está funcionando, que nada mudou, não é justo e tampouco é razoável."

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