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Juíza Gabriela Hardt não consegue remoção e permanece na Lava-Jato, decide TRF-4
Ela havia requisitado remoção para Santa Catarina, mas o conselho de administração do TRF-4 indeferiu seu pedido
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No fim de maio, Gabriela se inscreveu em um concurso de remoção, disposta a se afastar de uma atmosfera hostil da Lava-Jato (Gil Ferreira/ agência CNJ/Reprodução)

Publicado em 14 de junho de 2023 às, 14h43.
Última atualização em 14 de junho de 2023 às, 15h29.
A juíza Gabriela Hardt não conseguiu transferência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e vai permanecer na condução dos processos remanescentes da Operação Lava-Jato. Ela havia requisitado remoção para Santa Catarina — Florianópolis e Itajaí —, mas o conselho de administração do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) indeferiu seu pedido — a Corte tem jurisdição no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No fim de maio, Gabriela se inscreveu em um concurso de remoção, disposta a se afastar de uma atmosfera hostil e deixar para trás as ações que restaram da Lava-Jato.
O ambiente na 13ª Vara é beligerante e opõe forças e tendências distintas desde a posse do juiz Eduardo Appio, como titular.
Sob suspeita de ameaçar o desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, Appio foi afastado em meio a uma sucessão de medidas que adotou e que inquietam os expoentes da antiga força-tarefa da operação, o senador e ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, deputado cassado sob acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa.
Aliada de Moro
Gabriela sentiu-se desconfortável na 13ª Vara e pretendia assumir função em Florianópolis ou em Itajaí. No entanto, outros magistrados, mais antigos na carreira, manifestaram interesse em assumir as unidades que a magistrada visava.
Em razão do quesito de antiguidade, eles tiveram preferência e ficaram com as vagas. Gabriela seguirá na condução dos processos da Lava-Jato, uma vez que Eduardo Appio segue fora da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
O pedido de remoção de Gabriela foi apresentado antes do afastamento de Appio. Desde então, ela despachou em alguns processos da Lava-Jato, inclusive se declarando suspeita para julgar ações contra o empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia — ex-deputado que diz ter trabalhado como 'delator infiltrado' sob ordens de Moro.
A 13ª Vara está sob inspeção do Conselho Nacional de Justiça. Em meio ao entrevero que envolve Appio e Malucelli, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu fazer uma fiscalização relâmpago na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 — responsáveis, em segunda instância, pelos processos da Operação.
Nesta sexta-feira, 16, Salomão vai a Curitiba para concluir a auditoria na base da Lava-Jato.
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