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Jovem baleado pela PM em protesto sai do coma

O estado de Fabrício Chaves segue grave, embora estável, informou a Santa Casa

Protesto contra gastos da Copa do Mundo: o rapaz foi baleado no tórax e na região genital por dois policiais militares (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 10h34.

São Paulo - O jovem Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves, de 22 anos, que foi baleado pela Polícia Militar durante o protesto contra a Copa, saiu do coma induzido na manhã desta segunda-feira, 27. O estado dele segue grave, embora estável, informou a Santa Casa, onde ele está internado.

Fabrício continua na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos. Os médicos estão mantendo o rapaz sedado.

No sábado, 25, o rapaz foi baleado no tórax e na região genital por dois policiais militares na rua Sabará, em Higienópolis, na região central de São Paulo. De acordo com a PM, os policiais pediram para revistar a mochila de Fabrício, que tentou fugir. Quando era perseguido, teria sacado um estilete e acabou baleado.

Ele passou por operação na Santa Casa. O hospital informou que foi preciso remover um testículo da vítima por causa dos ferimentos.

Testemunhas afirmam que Fabrício não reagiu. "Eram três policiais descendo a rua correndo atrás do menino. Depois do terceiro tiro, o rapaz saiu cambaleando e um policial deu um empurrão nele em cima da árvore", disse um morador da região que não quis se identificar.

Na manhã desta segunda-feira, 27, o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Benedito Roberto Moura, disse em entrevista à Rádio Estadão que os disparos da polícia foram legítimos. Ele conta que imagens de câmeras de segurança confirmam a versão da PM.

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São Paulo - O jovem Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves, de 22 anos, que foi baleado pela Polícia Militar durante o protesto contra a Copa, saiu do coma induzido na manhã desta segunda-feira, 27. O estado dele segue grave, embora estável, informou a Santa Casa, onde ele está internado.

Fabrício continua na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos. Os médicos estão mantendo o rapaz sedado.

No sábado, 25, o rapaz foi baleado no tórax e na região genital por dois policiais militares na rua Sabará, em Higienópolis, na região central de São Paulo. De acordo com a PM, os policiais pediram para revistar a mochila de Fabrício, que tentou fugir. Quando era perseguido, teria sacado um estilete e acabou baleado.

Ele passou por operação na Santa Casa. O hospital informou que foi preciso remover um testículo da vítima por causa dos ferimentos.

Testemunhas afirmam que Fabrício não reagiu. "Eram três policiais descendo a rua correndo atrás do menino. Depois do terceiro tiro, o rapaz saiu cambaleando e um policial deu um empurrão nele em cima da árvore", disse um morador da região que não quis se identificar.

Na manhã desta segunda-feira, 27, o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Benedito Roberto Moura, disse em entrevista à Rádio Estadão que os disparos da polícia foram legítimos. Ele conta que imagens de câmeras de segurança confirmam a versão da PM.

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