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José Carlos Araújo relatará processo contra Donadon

Ricardo Izar sorteou os nomes dos três prováveis relatores e hoje decidiu-se por Araújo porque “ele tem mais experiência e já presidiu o conselho”

José Carlos Araújo: deputado disse que recebeu o comunicado de que será o relator do processo como “uma missão” (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

José Carlos Araújo: deputado disse que recebeu o comunicado de que será o relator do processo como “uma missão” (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 20h06.

Brasília – O deputado José Carlos Araújo (PSD-BA) foi escolhido relator do processo de cassação do mandato de Natan Donadon (sem partido-RO) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.

Ontem (11), o presidente do conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), sorteou os nomes dos três prováveis relatores e hoje decidiu-se por Araújo porque “ele tem mais experiência e já presidiu o conselho”.

Segundo Izar, a opção por um parlamentar mais experiente se justifica até pelo fato de o processo ser delicado e pela repercussão extremamente negativa da absolvição de Donadon pelo plenário da Câmara, no último dia 28 de agosto.

Araújo disse que recebeu o comunicado de que será o relator do processo como “uma missão”. “Se aceitei estar no Conselho de Ética, tenho que me sujeitar às normas e as missões.” Ele informou que pretende apresentar o parecer preliminar quarta-feira (17) para que possa ser votado pelo colegiado.

De acordo com Araújo, o processo contra Donadon deverá ser rápido. Se o conselho aprovar o parecer preliminar, terá início o processo de investigação, no qual o deputado será notificado e terá prazo para apresentar se defender. A representação para a abertura de processo de cassação de Donadon foi apresentada ao conselho pelo PSB.

Se o parecer final de Araújo for pela cassação e tiver aprovação do Conselho de Ética, caberá ao plenário da Câmara, em mais uma votação, decidir se Donadon perde o mandato parlamentar.

O deputado, cumpre pena em regime fechado no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha.

A condenação foi pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia à época em que ele era diretor financeiro da Casa.

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