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Jornalista criador do Valor Econômico morre aos 67 anos

Celso Pinto estava internado por causa de uma pneumonia e não resistiu a complicações em decorrência da doença

Jornal: Celso Pinto foi um dos mais influentes jornalistas econômicos do país (Nodar Chernishev / EyeEm/Getty Images)

Jornal: Celso Pinto foi um dos mais influentes jornalistas econômicos do país (Nodar Chernishev / EyeEm/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2020 às 18h24.

Última atualização em 3 de março de 2020 às 19h22.

São Paulo — O jornalista Celso Pinto, criador do jornal Valor Econômico, morreu na tarde desta terça-feira (03) aos 67 anos. Segundo a Folha de São Paulo, ele estava internado havia duas semanas no hospital Albert Einstein por causa de uma pneumonia e não resistiu a complicação em decorrência da doença.

O influente jornalista econômico não trabalhava mais em redações havia 17 anos, quando sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Em 2000, Celso Pinto foi escolhido pelos grupos Folha e Globo para liderar a criação do Valor Econômico, que chegou às bancas em maio do mesmo ano e esteve sob a liderança do jornalista até 2003.

Mesmo fora das redações, Celso Pinto fez parte do grupo editorial da Folha até o ano passado. O jornalista também foi convidado a participar, em 1994, das discussões da equipe que formulou o Plano Real, mas teria recusado a proposta por receio de perder sua independência jornalística e, portanto, a credibilidade, ao ser associado a um projeto do governo.

Formado em Ciências Sociais pela USP, Celso Pinto começou a trabalhar em 1974 como repórter do jornal Folha de S.Paulo. Anos depois, graduou-se em jornalismo na Faculdade Cásper Líbero.

Com uma trajetória de sucesso, o jornalista consolidou sua carreira na área econômica na Gazeta Mercantil, onde trabalhou em São Paulo e Brasília e como correspondente em Londres.

Em 1996, voltou à Folha como colunista. Suas colunas eram acompanhadas pelos principais banqueiros e empresários do País e costumavam pautar a grande imprensa.

Com trânsito livre em Brasília, o jornalista frequentou por mais de 30 anos as reuniões do FMI e do Banco Mundial. Em maio de 2003, a carreira de Celso Pinto foi interrompida após ele ter sofrido uma parada cardiorrespiratória.

Ele deixa a mulher, a também jornalista Célia de Gouvêa Franco, os filhos Pedro e Luís e um neto, Davi.

(Com Estadão Conteúdo)

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