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Joice tenta trégua no governo; Selic a 6,5%; Fórmula 1 no Rio de Janeiro...

Joice Hasselmann: líder do governo na Câmara, a deputada recém-eleita vai tentar trégua entre olavistas e militares (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2019 às 07h24.

Última atualização em 9 de maio de 2019 às 07h47.

Joice tenta cessar-fogo entre olavistas e militares
A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou que vai colocar o ex-comandante do Exército general Villas Bôas e o filósofo Olavo de Carvalho em contato nesta quinta-feira, 9, dizendo que “passou da hora de pacificar” e que “ninguém ganha com essa briga”, segundo informa a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo. Villas Bôas e Carvalho protagonizaram nesta semana uma série de embates entre a ala militar e os defensores de Olavo de Carvalho no governo. O fato do próprio presidente Jair Bolsonaro ter saído em defesa de Olavo de Carvalho também causou rusga entre os militares.

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Congresso tenta votar reforma administrativa
A comissão do Congresso responsável pela reforma administrativa que reduziu o número de ministérios analisa nesta quinta-feira, pela terceira vez, o relatório sobre o tema. Uma Medida Provisória publicada em janeiro pelo governo do presidente Jair Bolsonaro reduziu de 29 para 22 o número de ministérios, e vigora desde então. Mas, por se tratar de uma MP, o Congresso precisa confirmá-la até 3 de junho para que não perca a validade. O relatório a ser analisado hoje prevê, por exemplo, criar dois novos ministérios (da Integração Nacional e das Cidades) e devolver a Fundação Nacional do Índio (Funai) ao Ministério da Justiça, mas manter a demarcação de reservas sob jurisdição do Ministério da Agricultura. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta quarta-feira, 8, que vai “brigar” para que Funai permaneça sob sua pasta, com “com a mamãe Damares, e não com o papai Moro”.

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Veja também

Guedes blindado
Após sua primeira ida à Câmara para discutir a reforma da Previdência, quando foi chamado de “tchutchuca” pela oposição, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou à Casa nesta quarta-feira, 8, mas não sofreu ataques da oposição após a base aliada firmar um acordo para ocupar cadeiras da frente e fazer perguntas para blindar o ministro. Guedes foi à comissão especial que discute a reforma e cujos trabalhos começaram de fato nesta semana. O ministro usou tom conciliador e comparações didáticas para explicar os números, e afirmou que o rombo na Previdência é um buraco fiscal que “ameaça engolir o Brasil”.

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Decreto sobre armas será analisado pela Câmara
A consultoria legislativa da Câmara dos Deputados irá fazer um estudo sobre a constitucionalidade do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas de fogo no país. O ato foi assinado ontem e publicado nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial da União. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o pedido é padrão. “Para todo decreto presidencial, há uma análise de constitucionalidade”, disse. A medida de Bolsonaro facilita o porte de armas de fogo para uma série de categorias de profissionais, e não só a caçadores, atiradores esportivos, colecionadores e praças das Forças Armadas, como foi destacado pelo presidente em pronunciamento. Na lista prevista no decreto, têm direito a andar armado políticos com mandato, advogados que sejam agentes públicos, residentes de área rural, profissional da imprensa que atue na cobertura policial, conselheiro tutelar, caminhoneiros e profissionais do sistema socioeducativo.

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Fórmula 1 no Rio
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira, 8, durante evento no Rio de Janeiro, um termo de cooperação para que um novo autódromo seja construído no bairro de Deodoro, na Zona Oeste, e passe a receber o GP do Brasil de Fórmula 1 (atualmente sediado em Interlagos, em São Paulo) a partir de 2020 e também a MotoGP. O novo circuito receberá o nome de Ayrton Senna, em homenagem ao tricampeão morto há 25 anos, revelou o presidente nas redes sociais, horas depois do evento. O Rio de Janeiro não sedia o GP do Brasil de Fórmula 1 desde 1989, quando a prova mudou-se de Jacarepaguá para Interlagos. O novo autódromo em Deodoro será erguido em um terreno cedido pelo Exército.

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Copom mantém Selic em 6,5% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por unanimidade manter a Selic — taxa usada como referência para outros juros da economia — em 6,5% pela nona vez consecutiva. O anúncio foi feito no início da noite desta quarta-feira, 08, pelo Banco Central (BC). A decisão confirma a ampla expectativa do mercado sobre o ritmo da política monetária, sob o comando de Roberto Campos Neto desde março. Em comunicado oficial divulgado com a decisão, o comitê enfatiza que “a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes”. Especialistas consultados na última pesquisa Focus, usada pelo BC para medir a expectativa do mercado em relação à economia, traz a previsão de que a Selic terminará este ano no atual piso histórico de 6,5%, indo a 7,50% em 2020.

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Irã reduz compromissos nucleares
O Irã anunciou nesta quarta-feira, 8, que reduzirá as limitações impostas por um acordo de 2015 com potências mundiais ao seu programa nuclear, e ameaçou fazer mais — inclusive enriquecer urânio em um nível mais alto — se os países signatários do pacto não o protegerem de sanções dos Estados Unidos. Um ano depois de Washington se desligar do acordo nuclear, o presidente Hassan Rouhani revelou medidas que ainda não parecem violar os termos do acordo, mas que podem fazê-lo no futuro se o Irã persistir no rumo que adotou. Rouhani disse que Teerã suspenderá as vendas de sobras de urânio enriquecido e água pesada a outras nações. Tais vendas, usadas para manter os estoques iranianos abaixo dos limites do acordo, já estavam efetivamente bloqueadas por sanções adotadas pelos EUA na semana passada.

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EUA enviam ajuda à Venezuela
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, confirmou o envio de um navio-hospital da Marinha americana para uma missão de cinco meses pelo Caribe, América Central e América do Sul. Segundo ele, o USNS Comfort irá “proporcionar assistência médica às comunidades que precisam” de auxílio em consequência da crise humanitária na Venezuela. Esta é a segunda viagem do USNS Comfort à região nos últimos seis meses e a sétima desde 2007, informou um comunicado da Marinha, explicando que a missão servirá para “aliviar a pressão sobre os sistemas médicos dos países que recebem venezuelanos que fugiram da crise no país”.

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