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Jobim pede estudo sobre demanda aeroportuária

Segundo Jobim, todo o desenho a ser feito deve prever o uso de apenas 90% da capacidade dos aeroportos, para que se tenha 10% de folga

Jobim falou ainda da necessidade de levantamento de aeroportos alternativos (.)

Jobim falou ainda da necessidade de levantamento de aeroportos alternativos (.)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 13h01.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, determinou à Secretaria de Aviação Civil que coordene as ações de gerenciamento e de preparação da infraestrutura aeroportuária necessária para atender a demanda até 2014, inclusive para atender ao público que circulará no País durante a Copa do Mundo.

Jobim quer saber qual é a progressão da demanda para os próximos anos, levando em conta que o setor cresceu 27%, só em 2010, comparado a 2009.

A primeira parte dos estudos será apresentada em 15 dias. Jobim pediu ainda um plano de atendimento para evitar problemas durante as festas de final de ano e da posse presidencial em Brasília.

Ao falar das ações gerenciais a serem adotadas, o ministro citou a ocupação de slots (horário de pouso de aeronave em um determinado aeroporto), o levantamento de terminais alternativos para ser usado, por exemplo, pela aviação geral (jatinhos) e o uso de bases aéreas para voos VIPs, como os das delegações dos países participantes da Copa e das autoridades que estarão desembarcando para o evento.

Uma das medidas será proibir os voos charters de posarem nos aeroportos em hora de pico, como já foi feito em época de férias.

Outra medida a ser adotada é em relação à aviação geral, que é dos jatos executivos, usando a experiência da África do Sul. Jobim falou ainda da necessidade de levantamento de aeroportos alternativos.

"Precisamos encontrar lugares para estacionamento desta aviação geral, porque, no caso da aviação charter, o avião pousa e vai embora estacionar em outro lugar, e não tem problema de pátio." Um terceiro ponto é o uso das bases aéreas para voos vips, das delegações e das autoridades, que não pousariam em aeroportos comerciais, para aliviá-los.

Segundo Jobim, todo o desenho a ser feito deve prever o uso de apenas 90% da capacidade dos aeroportos, para que se tenha 10% de folga, para eventualidades. Nestes levantamentos, de acordo com o ministro, é preciso ver o que será necessário executar de obras nos aeroportos alternativos (bases aéreas e aeroportos estaduais e municipais), que precisarão ser usados para atender a demanda.

Muitos deles têm apenas uma pista e é preciso estar preparado para emergências, como a retirada rápida do avião, em caso de incidente, com liberação de pista, o mais rápido possível, com guindastes, por exemplo. Além da Secretaria de Aviação Civil, participaram da reunião a direção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica. No caso do espaço aéreo, serão criados corredores de voos.

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