Joaquim Barbosa retoma voto sobre acusações ao Banco Rural
O relator iniciou a sessão relembrando as imputações feitas aos dirigentes do Banco Rural, por fraudes e falsidade dos empréstimos
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2013 às 19h56.
Brasília – O julgamento da Ação Penal 470, o processo do chamado mensalão , recomeçou agora há pouco com a parte final do voto do ministro-relator Joaquim Barbosa sobre as acusações de gestão fraudulenta no Banco Rural. Os réus dessa etapa são Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório, todos dirigentes do banco na época dos fatos.
O relator iniciou a sessão relembrando as imputações feitas aos dirigentes do Banco Rural, por fraudes e falsidade dos empréstimos. O primeiro ponto abordado hoje foram as renovações sucessivas de operações de empréstimo. Segundo Barbosa, os dirigentes do Banco Rural buscaram omitir o risco dessas operações, cujos recursos eram destinados ao PT.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a gestão fraudulenta do banco permitiu a alimentação de esquema de corrupção, a lavagem de dinheiro de recursos públicos desviados e a distribuição da verba entre os políticos aliados ao governo, ocultando sua origem.
Barbosa listou na sessão anterior, do dia 30 de agosto, várias irregularidades na gestão do Banco Rural, entre elas a concessão de empréstimos no valor de R$ 32 milhões ao PT, à SMP&B Comunicação e à Graffiti, sem que os clientes tivessem capacidade financeira para garantir a quitação do débito.
O relator também disse que o banco classificou os riscos dos empréstimos de forma equivocada e que, em nenhum momento, sinalizou que iria cobrar essas dívidas, o que ocorreu apenas quando as acusações vieram à tona.
Após o voto de Barbosa, o julgamento deste capítulo prossegue com a votação do ministro-revisor do processo, Ricardo Lewandowski.
Brasília – O julgamento da Ação Penal 470, o processo do chamado mensalão , recomeçou agora há pouco com a parte final do voto do ministro-relator Joaquim Barbosa sobre as acusações de gestão fraudulenta no Banco Rural. Os réus dessa etapa são Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório, todos dirigentes do banco na época dos fatos.
O relator iniciou a sessão relembrando as imputações feitas aos dirigentes do Banco Rural, por fraudes e falsidade dos empréstimos. O primeiro ponto abordado hoje foram as renovações sucessivas de operações de empréstimo. Segundo Barbosa, os dirigentes do Banco Rural buscaram omitir o risco dessas operações, cujos recursos eram destinados ao PT.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a gestão fraudulenta do banco permitiu a alimentação de esquema de corrupção, a lavagem de dinheiro de recursos públicos desviados e a distribuição da verba entre os políticos aliados ao governo, ocultando sua origem.
Barbosa listou na sessão anterior, do dia 30 de agosto, várias irregularidades na gestão do Banco Rural, entre elas a concessão de empréstimos no valor de R$ 32 milhões ao PT, à SMP&B Comunicação e à Graffiti, sem que os clientes tivessem capacidade financeira para garantir a quitação do débito.
O relator também disse que o banco classificou os riscos dos empréstimos de forma equivocada e que, em nenhum momento, sinalizou que iria cobrar essas dívidas, o que ocorreu apenas quando as acusações vieram à tona.
Após o voto de Barbosa, o julgamento deste capítulo prossegue com a votação do ministro-revisor do processo, Ricardo Lewandowski.