Exame Logo

João Doria propõe versão municipal de programas de Alckmin

Embora ainda não tenha aparecido ao lado do governador, João Doria tem proposto versões municipais dos programas de Alckmin em campanha eleitoral

João Doria: candidato do PSDB propõe substituição de programas de Haddad e criação de Poupatempo municipal (Reprodução/Facebook/João Doria)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 08h50.

São Paulo - O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria , ainda não apareceu na campanha ao lado de seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin , mas tem usado a criação de versões municipais de programas estaduais como base de suas propostas.

Depois de visitar na terça-feira, 30, a obra de um conjunto residencial do "Casa Paulista", projeto que constrói unidades habitacionais por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs), o tucano visitará nesta quarta uma unidade do Poupatempo no centro da cidade para anunciar a ideia de criar uma versão paulistana do programa, que oferece em um mesmo espaço diversos serviços de utilidade pública.

"Vamos apresentar uma versão municipal, que é o Poupatempo SP, e mais o Poupatempo Empreendedor, que será uma vertente do estadual", disse o candidato ao Estado.

Dependentes

Doria também quer substituir o programa De Braços Abertos, que tenta reduzir danos entre os dependentes químicos na região da Cracolândia, pelo projeto Recomeço.

A versão estadual, que opera sem coordenação com a municipal, oferece tratamento e acompanhamento multiprofissional ao paciente e aos seus familiares.

"O Recomeço é a alternativa correta para a internação dos dependentes. Nesse caso, a ideia é integrar, e não fazer outro", disse o candidato tucano.

Quase duas semanas após o início oficial da campanha, Doria ainda não participou de nenhuma atividade ao lado de Alckmin e também não apareceu ao lado dele na propaganda eleitoral na TV e rádio.

Questionado sobre a distância, Doria disse que "em breve" isso vai acontecer.

Segundo auxiliares próximos, uma agenda com Alckmin está prevista para a semana que vem. "Não tenho razão para escondê-lo. Alckmin é um bom gestor", afirmou Doria.

De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no último dia 27, a imagem do governador tucano não agrega muitos votos. Os números do instituto indicam que 51% dos eleitores não escolheriam o um nome endossado por Alckmin.

MTST

Doria criticou na manhã de terça-feira, 30, a ação de integrantes do MTST que bloquearam pontos das marginais do Tietê e do Pinheiros e das avenida Radial Leste e Francisco Morato, em protesto contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e o governo do presidente em exercício Michel Temer.

"Movimento de habitação deveria se ocupar com aquilo lhe foi destinado, e não queimar pneus na Marginal", disse o tucano.

Na visita a uma obra de um condomínio residencial popular no centro da cidade, o candidato tucano estava acompanhado de Rosalvo Salgueiro, que lidera o grupo Movimento Terra de Deus e atua na mesma área do Movimento Sem Teto.

"Faz tempo que o MTST deixou de ser um movimento popular de habitação. Virou um faz tudo", disse Salgueiro.

Questionado sobre qual seria a sua estratégia em relação às ocupações, o tucano prometeu diálogo. "Vamos estudar caso a caso", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria , ainda não apareceu na campanha ao lado de seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin , mas tem usado a criação de versões municipais de programas estaduais como base de suas propostas.

Depois de visitar na terça-feira, 30, a obra de um conjunto residencial do "Casa Paulista", projeto que constrói unidades habitacionais por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs), o tucano visitará nesta quarta uma unidade do Poupatempo no centro da cidade para anunciar a ideia de criar uma versão paulistana do programa, que oferece em um mesmo espaço diversos serviços de utilidade pública.

"Vamos apresentar uma versão municipal, que é o Poupatempo SP, e mais o Poupatempo Empreendedor, que será uma vertente do estadual", disse o candidato ao Estado.

Dependentes

Doria também quer substituir o programa De Braços Abertos, que tenta reduzir danos entre os dependentes químicos na região da Cracolândia, pelo projeto Recomeço.

A versão estadual, que opera sem coordenação com a municipal, oferece tratamento e acompanhamento multiprofissional ao paciente e aos seus familiares.

"O Recomeço é a alternativa correta para a internação dos dependentes. Nesse caso, a ideia é integrar, e não fazer outro", disse o candidato tucano.

Quase duas semanas após o início oficial da campanha, Doria ainda não participou de nenhuma atividade ao lado de Alckmin e também não apareceu ao lado dele na propaganda eleitoral na TV e rádio.

Questionado sobre a distância, Doria disse que "em breve" isso vai acontecer.

Segundo auxiliares próximos, uma agenda com Alckmin está prevista para a semana que vem. "Não tenho razão para escondê-lo. Alckmin é um bom gestor", afirmou Doria.

De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no último dia 27, a imagem do governador tucano não agrega muitos votos. Os números do instituto indicam que 51% dos eleitores não escolheriam o um nome endossado por Alckmin.

MTST

Doria criticou na manhã de terça-feira, 30, a ação de integrantes do MTST que bloquearam pontos das marginais do Tietê e do Pinheiros e das avenida Radial Leste e Francisco Morato, em protesto contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e o governo do presidente em exercício Michel Temer.

"Movimento de habitação deveria se ocupar com aquilo lhe foi destinado, e não queimar pneus na Marginal", disse o tucano.

Na visita a uma obra de um condomínio residencial popular no centro da cidade, o candidato tucano estava acompanhado de Rosalvo Salgueiro, que lidera o grupo Movimento Terra de Deus e atua na mesma área do Movimento Sem Teto.

"Faz tempo que o MTST deixou de ser um movimento popular de habitação. Virou um faz tudo", disse Salgueiro.

Questionado sobre qual seria a sua estratégia em relação às ocupações, o tucano prometeu diálogo. "Vamos estudar caso a caso", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesGeraldo AlckminGovernadoresJoão Doria JúniorMetrópoles globaisOposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDBsao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame