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Jirau deve encerrar 2014 com 18 turbinas em operação

Executiva da GDF Suez explicou que hidrelétrica já possui quatro unidades conectadas ao Sistema Interligado Nacional e outras duas em fase de testes

Usina de Jirau, em Rondônia: potência da usina hoje é de 300 MW, podendo alcançar 1,350 mil MW ao final do ano (Cristiano Mariz/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 20h17.

Rio - A GDF Suez trabalha com a previsão de que a usina Jirau, do Rio Madeira (RO), feche o ano de 2014 com 16 a 18 unidades geradoras em operação. "Esse cronograma pode ser revisto, baseado no desempenho e na aceleração da curva de aprendizagem", disse a gerente de Relações com Mercado da GDF SUEZ Energy Latin America, Anamélia Medeiros, durante a teleconferência da Tractebel de resultados de 2013.

A executiva explicou que a hidrelétrica Jirau já possui quatro unidades geradoras conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e outras duas estão em fase de testes neste momento. Como cada turbina tem 75 MW de capacidade instalada, a potência da usina hoje é de 300 MW, podendo alcançar 1,350 mil MW ao final do ano. A executiva preferiu não projetar quantas turbinas entrarão em operação em 2015.

Durante a teleconferência, a executiva comentou sobre o estágio atual do pedido de excludente de responsabilidade solicitado pela Energia Sustentável do Brasil, concessionária de Jirau, pelo atraso da usina e o descumprimento do início do fornecimento de energia para o mercado cativo. A companhia entrou com esse pedido para não incorrer com multas e não ter que comprar a energia no mercado de curto prazo por conta do vandalismo dos trabalhadores nos canteiros de obras da hidrelétrica em 2011 e 2012, o que comprometeu o cronograma das obras.

Segundo Anamélia, a Aneel postergou em 239 dias, no fim de outubro do ano passado, o começo das obrigações comerciais da hidrelétrica até que um veredicto final sobre a questão seja tomado. "Com o objetivo de respaldar essa decisão, a Aneel concordou em nomear uma equipe técnica para a produção de evidências sobre o atual estágio de construção e os impactos desses eventos de 2011 e 2012 no cronograma das obras", explicou o executivo.

A Aneel ainda está analisando o relatório produzido pela sua equipe técnica e, enquanto uma decisão não for tomada, a concessionária ainda não sabe quando começarão a valer os contratos de suprimento. "Se a decisão da Aneel não refletir adequadamente os efeitos dos eventos, pode ser complementada por uma decisão judicial", disse. A concessionária também já ingressou com o pedido de liminar solicitando a suspensão do início do fornecimento às distribuidoras e a investigação pela Justiça dos efeitos dos atos de vandalismo sobre as obras da usina. "Essa liminar foi acatada, e as obrigações comerciais estão suspensas", afirmou.

A GDF Suez, controladora da Tractebel, detém 40% de participação na Energia Sustentável do Brasil.

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Rio - A GDF Suez trabalha com a previsão de que a usina Jirau, do Rio Madeira (RO), feche o ano de 2014 com 16 a 18 unidades geradoras em operação. "Esse cronograma pode ser revisto, baseado no desempenho e na aceleração da curva de aprendizagem", disse a gerente de Relações com Mercado da GDF SUEZ Energy Latin America, Anamélia Medeiros, durante a teleconferência da Tractebel de resultados de 2013.

A executiva explicou que a hidrelétrica Jirau já possui quatro unidades geradoras conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e outras duas estão em fase de testes neste momento. Como cada turbina tem 75 MW de capacidade instalada, a potência da usina hoje é de 300 MW, podendo alcançar 1,350 mil MW ao final do ano. A executiva preferiu não projetar quantas turbinas entrarão em operação em 2015.

Durante a teleconferência, a executiva comentou sobre o estágio atual do pedido de excludente de responsabilidade solicitado pela Energia Sustentável do Brasil, concessionária de Jirau, pelo atraso da usina e o descumprimento do início do fornecimento de energia para o mercado cativo. A companhia entrou com esse pedido para não incorrer com multas e não ter que comprar a energia no mercado de curto prazo por conta do vandalismo dos trabalhadores nos canteiros de obras da hidrelétrica em 2011 e 2012, o que comprometeu o cronograma das obras.

Segundo Anamélia, a Aneel postergou em 239 dias, no fim de outubro do ano passado, o começo das obrigações comerciais da hidrelétrica até que um veredicto final sobre a questão seja tomado. "Com o objetivo de respaldar essa decisão, a Aneel concordou em nomear uma equipe técnica para a produção de evidências sobre o atual estágio de construção e os impactos desses eventos de 2011 e 2012 no cronograma das obras", explicou o executivo.

A Aneel ainda está analisando o relatório produzido pela sua equipe técnica e, enquanto uma decisão não for tomada, a concessionária ainda não sabe quando começarão a valer os contratos de suprimento. "Se a decisão da Aneel não refletir adequadamente os efeitos dos eventos, pode ser complementada por uma decisão judicial", disse. A concessionária também já ingressou com o pedido de liminar solicitando a suspensão do início do fornecimento às distribuidoras e a investigação pela Justiça dos efeitos dos atos de vandalismo sobre as obras da usina. "Essa liminar foi acatada, e as obrigações comerciais estão suspensas", afirmou.

A GDF Suez, controladora da Tractebel, detém 40% de participação na Energia Sustentável do Brasil.

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