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Jaú quer equiparar salário de vereador com professor

Vereadores poderão ter seus salários reduzidos dos atuais R$ 4.608 para pouco mais de R$ 1.700

Professor em sala de aula: projeto propõe um teto para os salários dos parlamentares calculado sobre a média dos rendimentos de um professor da rede municipal (Tiago Lubambo)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 21h03.

Sorocaba (SP) - Se a Câmara aprovar, os 17 vereadores de Jaú, cidade de 132.617 habitantes na região centro-oeste do Estado de São Paulo, terão seus salários reduzidos dos atuais R$ 4.608 para pouco mais de R$ 1.700. Um projeto do vereador Fernando Frederico de Almeida Júnior (PMDB) que deve entrar em votação na segunda-feira, 2, propõe um teto para os salários dos parlamentares locais calculado sobre a média dos rendimentos de um professor da rede municipal de educação infantil.

O cálculo leva em conta o menor e o maior salário pagos aos educadores. De acordo com Almeida Júnior, o objetivo da proposta é levar os colegas a refletirem sobre a questão salarial. "Até que ponto é justo que o vereador ganhe mais do que aquele que é responsável pela educação das crianças? Se o vereador pensa em aumentar seus próprios subsídios, terá de pensar também no aumento do salário dos professores." Mesmo ciente de que o salário do funcionalismo é decidido pelo Executivo, ele acha que os vereadores podem pressionar o prefeito para que melhore os ganhos dos profissionais do serviço público.

O projeto passou pelas comissões e tem o apoio de sete vereadores. Como se trata de emenda à lei orgânica do município, é preciso que 12 parlamentares votem pela aprovação. Uma petição online criada para apoiar a iniciativa já alcançou mais de dez mil adesões. Proposta semelhante apresentada pelo vereador no início de 2012 foi rejeitada pela Câmara sob o pretexto de que seria "demagógica". Almeida Júnior, que é doutor em educação, decidiu insistir no projeto para que a ideia se espalhe. Ele espera que a proposta seja tomada como exemplo por outras cidades.

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O cálculo leva em conta o menor e o maior salário pagos aos educadores. De acordo com Almeida Júnior, o objetivo da proposta é levar os colegas a refletirem sobre a questão salarial. "Até que ponto é justo que o vereador ganhe mais do que aquele que é responsável pela educação das crianças? Se o vereador pensa em aumentar seus próprios subsídios, terá de pensar também no aumento do salário dos professores." Mesmo ciente de que o salário do funcionalismo é decidido pelo Executivo, ele acha que os vereadores podem pressionar o prefeito para que melhore os ganhos dos profissionais do serviço público.

O projeto passou pelas comissões e tem o apoio de sete vereadores. Como se trata de emenda à lei orgânica do município, é preciso que 12 parlamentares votem pela aprovação. Uma petição online criada para apoiar a iniciativa já alcançou mais de dez mil adesões. Proposta semelhante apresentada pelo vereador no início de 2012 foi rejeitada pela Câmara sob o pretexto de que seria "demagógica". Almeida Júnior, que é doutor em educação, decidiu insistir no projeto para que a ideia se espalhe. Ele espera que a proposta seja tomada como exemplo por outras cidades.

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