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Jaques Wagner apoia convocar governadores na CPI

Governador disse que considera válido os depoimentos do petista Agnelo Queiroz e do tucano Marconi Perillo

Jaques Wagner: "Tudo o que for fonte de esclarecimento, seja de quem for, para a investigação, é válido" (Denis Ribeiro)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h43.

Rio de Janeiro - O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse hoje ser favorável à convocação dos governadores citados em gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo à CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional. Em evento no Rio para a organização da Copa das Confederações de 2013, Wagner disse que considera válido os depoimentos do petista Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e do tucano Marconi Perillo (Goiás) à comissão para ajudar as investigações.

"Tudo o que for fonte de esclarecimento, seja de quem for, para a investigação, é válido. Só não se pode convocar (os governadores) com viés político-partidário para atacar ou defender aliados e adversários", disse o governador baiano. Presente ao evento, Agnelo Queiroz limitou-se a responder questões sobre a Copa das Confederações e foi embora sem falar sobre a CPI. Salvador e Brasília serão duas das seis sedes da competição no ano que vem.

Wagner também se manifestou sobre o conflito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O governador disse que não vê motivos para a convocação de Lula à CPI e nem a necessidade da convocação da militância petista para defender o ex-presidente.

"Pode ter havido uma má interpretação das declarações do ex-presidente. Não corresponde à realidade uma tentativa de ingerência do ex-presidente no STF. Ele teve oito anos de mandato, indicou oito ministros para o Supremo e nenhum deles perdeu a liberdade (para julgar)", argumentou o petista.

Wagner disse ainda que espera que o processo do mensalão no STF tenha um julgamento "frio, baseado em fatos e não sob o envolvimento da paixão". Além de Wagner e Agnelo, o evento da Copa das Confederações, realizado em um hotel da zona sul do Rio, reuniu os governadores do Ceará, Cid Gomes (PSB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), também compareceu.

Apenas o Rio não enviou chefes do executivo estadual ou municipal para o evento. Também cotado para depor na CPI do Cachoeira por causa de sua amizade com o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, o governador Sérgio Cabral (PMDB) inaugurava a quarta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Alemão no mesmo horário. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), participava de uma solenidade no Palácio da Cidade, em Botafogo. O Rio foi representado pela secretária de Estado de Esporte e Lazer, Márcia Lins.

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Rio de Janeiro - O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse hoje ser favorável à convocação dos governadores citados em gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo à CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional. Em evento no Rio para a organização da Copa das Confederações de 2013, Wagner disse que considera válido os depoimentos do petista Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e do tucano Marconi Perillo (Goiás) à comissão para ajudar as investigações.

"Tudo o que for fonte de esclarecimento, seja de quem for, para a investigação, é válido. Só não se pode convocar (os governadores) com viés político-partidário para atacar ou defender aliados e adversários", disse o governador baiano. Presente ao evento, Agnelo Queiroz limitou-se a responder questões sobre a Copa das Confederações e foi embora sem falar sobre a CPI. Salvador e Brasília serão duas das seis sedes da competição no ano que vem.

Wagner também se manifestou sobre o conflito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O governador disse que não vê motivos para a convocação de Lula à CPI e nem a necessidade da convocação da militância petista para defender o ex-presidente.

"Pode ter havido uma má interpretação das declarações do ex-presidente. Não corresponde à realidade uma tentativa de ingerência do ex-presidente no STF. Ele teve oito anos de mandato, indicou oito ministros para o Supremo e nenhum deles perdeu a liberdade (para julgar)", argumentou o petista.

Wagner disse ainda que espera que o processo do mensalão no STF tenha um julgamento "frio, baseado em fatos e não sob o envolvimento da paixão". Além de Wagner e Agnelo, o evento da Copa das Confederações, realizado em um hotel da zona sul do Rio, reuniu os governadores do Ceará, Cid Gomes (PSB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), também compareceu.

Apenas o Rio não enviou chefes do executivo estadual ou municipal para o evento. Também cotado para depor na CPI do Cachoeira por causa de sua amizade com o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, o governador Sérgio Cabral (PMDB) inaugurava a quarta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Alemão no mesmo horário. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), participava de uma solenidade no Palácio da Cidade, em Botafogo. O Rio foi representado pela secretária de Estado de Esporte e Lazer, Márcia Lins.

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