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Japão planeja construir superplataforma flutuante no Brasil

A finalidade é abrigar cerca de 200 trabalhadores de plataformas de petróleo e de gás próximas

Plataforma de petróleo da Petrobras: a plataforma japonesa ficaria a cerca de 200 quilômetros do litoral, ao sul do país (Divulgação/Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 11h02.

Tóquio - O governo do Japão e um consórcio de empresas japonesas planejam construir uma grande estrutura flutuante no litoral do Brasil para abrigar cerca de 200 trabalhadores de plataformas de petróleo e de gás próximas, confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe o Ministério de Transporte e Construção japonês.

O Executivo e o grupo de empresas, que inclui armadores e fabricantes de maquinaria pesada, proporão o projeto a uma companhia estatal brasileira com a intenção de conseguir fechar um contrato para finais de 2014 e começar a levantar a estrutura a partir de 2016.

Segundo informou à Agência Efe um porta-voz do departamento japonês de Construção, a plataforma ficaria a cerca de 200 quilômetros do litoral, ao sul do país.

O investimento total seria de cerca de 10 trilhões de ienes (cerca de R$ 209 bilhões) e o governo concederia cerca de 1,45 bilhões de ienes (R$ 30,37 milhões) em subsídios ao longo de três anos às empresas participantes.

O consórcio, batizado J-DeEP, foi consolidado na segunda-feira passada e é composto por empresas como Mitsubishi Heavy Industries, Kawasaki Heavy Industries, Mitsui Engineering & Shipbuilding, IHI e a barqueira NYK Line, segundo detalhou hoje o jornal "Yomiuri".


Os empresários japoneses começaram a investigar em 1995 o desenvolvimento das chamadas "superplataformas flutuantes", setor que pode significar uma alternativa de negócio perante a queda global na demanda para a fabricação de embarcações.

Entre as "superplataformas flutuantes" que foram construídas no Japão, destacam-se a estação de armazenamento de petróleo de Shirashima, no norte da ilha de Kyushu, e a situada frente à costa da cidade de Shizuoka para praticar a pesca de profundidade.

Esta última armazenou, temporariamente, a água radioativa utilizada para esfriar os reatores da usina nuclear de Fuskushima.

Se o projeto for adiante, a do Brasil seria a primeira "superplataforma" habitável. A estrutura, de cerca de 315 por 80 metros, ficaria ancorada e flutuaria entre a costa e várias plataformas petrolíferas.

A ideia é que funcione como um centro logístico que potencialize a eficiência de várias explorações de petróleo que espera-se que comecem a operar em breve no litoral do Brasil para extrair recursos de jazidas descobertas nos últimos anos.

A "superplataforma" teria instalações de geração elétrica, escritórios e alojamento para 200 pessoas - a maioria, trabalhadores das plataformas que seriam levados ao local de helicóptero. EFE

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Tóquio - O governo do Japão e um consórcio de empresas japonesas planejam construir uma grande estrutura flutuante no litoral do Brasil para abrigar cerca de 200 trabalhadores de plataformas de petróleo e de gás próximas, confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe o Ministério de Transporte e Construção japonês.

O Executivo e o grupo de empresas, que inclui armadores e fabricantes de maquinaria pesada, proporão o projeto a uma companhia estatal brasileira com a intenção de conseguir fechar um contrato para finais de 2014 e começar a levantar a estrutura a partir de 2016.

Segundo informou à Agência Efe um porta-voz do departamento japonês de Construção, a plataforma ficaria a cerca de 200 quilômetros do litoral, ao sul do país.

O investimento total seria de cerca de 10 trilhões de ienes (cerca de R$ 209 bilhões) e o governo concederia cerca de 1,45 bilhões de ienes (R$ 30,37 milhões) em subsídios ao longo de três anos às empresas participantes.

O consórcio, batizado J-DeEP, foi consolidado na segunda-feira passada e é composto por empresas como Mitsubishi Heavy Industries, Kawasaki Heavy Industries, Mitsui Engineering & Shipbuilding, IHI e a barqueira NYK Line, segundo detalhou hoje o jornal "Yomiuri".


Os empresários japoneses começaram a investigar em 1995 o desenvolvimento das chamadas "superplataformas flutuantes", setor que pode significar uma alternativa de negócio perante a queda global na demanda para a fabricação de embarcações.

Entre as "superplataformas flutuantes" que foram construídas no Japão, destacam-se a estação de armazenamento de petróleo de Shirashima, no norte da ilha de Kyushu, e a situada frente à costa da cidade de Shizuoka para praticar a pesca de profundidade.

Esta última armazenou, temporariamente, a água radioativa utilizada para esfriar os reatores da usina nuclear de Fuskushima.

Se o projeto for adiante, a do Brasil seria a primeira "superplataforma" habitável. A estrutura, de cerca de 315 por 80 metros, ficaria ancorada e flutuaria entre a costa e várias plataformas petrolíferas.

A ideia é que funcione como um centro logístico que potencialize a eficiência de várias explorações de petróleo que espera-se que comecem a operar em breve no litoral do Brasil para extrair recursos de jazidas descobertas nos últimos anos.

A "superplataforma" teria instalações de geração elétrica, escritórios e alojamento para 200 pessoas - a maioria, trabalhadores das plataformas que seriam levados ao local de helicóptero. EFE

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