Janot manda recado a quem "esconde bens fora do Brasil"
O procurador afirmou que "não adianta esconder bens fora do Brasil porque a cooperação internacional intensa permite identificar e recuperar esses valores"
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2015 às 11h51.
Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot , não quis responder a perguntas sobre o inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha , acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 23, mas afirmou que "não adianta esconder bens fora do Brasil porque a cooperação internacional intensa permite identificar e recuperar esses valores".
Janot usou o exemplo da extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e ressaltou que as decisões da Justiça brasileira valem além das fronteiras do País, seja para os que fogem para evitar o cumprimento de penas, seja para aqueles que escondem dinheiro e bens de valor no exterior.
"Fica também um recado muito claro para as pessoas que cometem ilícitos. É que se o crime hoje é um crime organizado e que muitas vezes não respeita fronteiras, as decisões judiciais valem também além das fronteiras dos respectivos países nacionais" completou.
Para Janot, a extradição de Pizzolato vai servir como precedente para outras extradições a partir da União Europeia.
Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot , não quis responder a perguntas sobre o inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha , acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 23, mas afirmou que "não adianta esconder bens fora do Brasil porque a cooperação internacional intensa permite identificar e recuperar esses valores".
Janot usou o exemplo da extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e ressaltou que as decisões da Justiça brasileira valem além das fronteiras do País, seja para os que fogem para evitar o cumprimento de penas, seja para aqueles que escondem dinheiro e bens de valor no exterior.
"Fica também um recado muito claro para as pessoas que cometem ilícitos. É que se o crime hoje é um crime organizado e que muitas vezes não respeita fronteiras, as decisões judiciais valem também além das fronteiras dos respectivos países nacionais" completou.
Para Janot, a extradição de Pizzolato vai servir como precedente para outras extradições a partir da União Europeia.