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Janot manda recado a quem "esconde bens fora do Brasil"

O procurador afirmou que "não adianta esconder bens fora do Brasil porque a cooperação internacional intensa permite identificar e recuperar esses valores"


	Rodrigo Janot: "se o crime hoje é um crime organizado e que muitas vezes não respeita fronteiras, as decisões judiciais valem também além das fronteiras dos respectivos países nacionais"
 (Fellipe Sampaio/SCO/STF/Fotos Públicas)

Rodrigo Janot: "se o crime hoje é um crime organizado e que muitas vezes não respeita fronteiras, as decisões judiciais valem também além das fronteiras dos respectivos países nacionais" (Fellipe Sampaio/SCO/STF/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 11h51.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não quis responder a perguntas sobre o inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 23, mas afirmou que "não adianta esconder bens fora do Brasil porque a cooperação internacional intensa permite identificar e recuperar esses valores".

Janot usou o exemplo da extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e ressaltou que as decisões da Justiça brasileira valem além das fronteiras do País, seja para os que fogem para evitar o cumprimento de penas, seja para aqueles que escondem dinheiro e bens de valor no exterior.

"Fica também um recado muito claro para as pessoas que cometem ilícitos. É que se o crime hoje é um crime organizado e que muitas vezes não respeita fronteiras, as decisões judiciais valem também além das fronteiras dos respectivos países nacionais" completou.

Para Janot, a extradição de Pizzolato vai servir como precedente para outras extradições a partir da União Europeia.

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