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"Meras conjecturas", diz Janot ao STF sobre pedido de suspeição

Na resposta, o procurador também afirmou que atua com imparcialidade no caso que envolve Temer

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Janot: no documento, Janot diz que as acusações dos advogados são "meras conjecturas" (STF/Divulgação)

Janot: no documento, Janot diz que as acusações dos advogados são "meras conjecturas" (STF/Divulgação)

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Agência Brasil

Publicado em 25 de agosto de 2017 às, 20h34.

Última atualização em 25 de agosto de 2017 às, 21h22.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou hoje (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) resposta ao pedido de suspeição feito pela defesa do presidente Michel Temer para atuar em investigação relacionada ao presidente que está em tramitação na Corte. No documento, Janot diz que as acusações dos advogados são "meras conjecturas".

Na resposta, o procurador também afirmou que atua com imparcialidade no caso que envolve Temer. "A arguição de suspeição somente procede quando robusta prova a demonstra insofismavelmente. Não merece acolhida quando expressa por meio de meras conjecturas destituídas de elementos idôneos de convicção. Sem dúvida, o caso em exame se enquadra nesta última hipótese", argumenta Janot

No início do mês, o advogado Antonio Mariz, representante de Temer, acusou Rodrigo Janot de parcialidade nas investigações. "Se ao contrário, assumir de pronto que o suspeito é culpado, sem uma convicção da sua responsabilidade, vai atuar no curso das investigações e do processo com o objetivo de obter elementos que confirmem o seu posicionamento prematuro", diz Mariz.

Na ação, a defesa de Temer também cita uma palestra na qual Janot disse que "enquanto houver bambu, lá vai flecha", fazendo referência ao processo de investigação contra o presidente. "Parece pouco interessar ao procurador se o alvo a ser atingido, além da pessoa física de Michel Temer, é a instituição Presidência da República; as instituições republicanas; a sociedade brasileira ou a nação", diz o defensor.

Com a chegada ao Supremo da manifestação de Janot, caberá ao ministro Edson Fachin decidir sobre a suspeição do procurador.

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