Janja diz querer 'ressignificar' papel de primeira-dama e articular com sociedade
Mulher de Lula, presidente eleito, Janja tem intenção de ser ativa no governo do petista
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de novembro de 2022 às 20h45.
Última atualização em 13 de novembro de 2022 às 20h50.
A futura primeira-dama do Brasil Rosângela da Silva, a Janja, avalia a possibilidade de "ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama ". Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, a mulher do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)mostrou a intenção de ser ativa durante o próximo governo, com um "papel mais de articulação com a sociedade civil".
Durante a entrevista, que será veiculada pelo Fantástico na noite deste domingo, Janja comentou os desafios da campanha e o relacionamento que teve com Lula enquanto o ex-presidente estava preso.
Como mostrou o Estadão, Janja e Lula se conhecem desde a década de 1990, nos tempos das Caravanas da Cidadania, quando o petista percorria o País para discutir políticas públicas. Mas, o namoro começou oficialmente quando o petista já estava preso na Polícia Federal de Curitiba. Segundo ela, na entrevista deste domingo, esse foi um período de "esperança e muito amor".
"Tem muitas cartas muito felizes e tem muitas cartas muito tristes, porque realmente teve momentos muito difíceis desses 580 dias", relata a socióloga. Lula e Janja casaram-se em maio, em uma cerimônia com amigos e familiares durante a pré-campanha do ex-presidente.
Na conversa com as jornalistas, a futura primeira-dama também se emocionou lembrando da morte da mãe por covid-19 e falou sobre a programação para a posse de Lula, em 1º de janeiro. "Eu vou estar feliz e, com certeza, eu vou cantar."
O Estadão já mostrou que a futura primeira-dama planeja uma posse pouco convencional, com o presidente eleito subindo a rampa do Palácio do Planalto ao lado de "Resistência", a vira-lata que passou os 580 dias da prisão do petista em vigília diante da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A socióloga pensa, também, em contar com pessoas comuns, sem cargos, para entregarem a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Planalto.
Logo depois da entrevista, Janja recebeu uma ligação de Lula e brincou com as jornalistas. "Ele estava mais nervoso do que eu", disse.
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