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Janaína diz que impeachment não é por questões contábeis

A advogada defendeu ainda que delações premiadas feitas após o pedido de impeachment sejam consideradas no processo

Janaína: "Podem dizer que tudo isso está fora do processo, mas isso tudo está nessa realidade e os senadores não podem votar fora da nossa realidade" (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 12h03.

Brasília - A advogada de acusação, autora do pedido de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira que o julgamento não está sendo feito por "questões contábeis" e que os senadores têm direito de usar outros temas, além do que está na denúncia.

Janaína lembrou que o pedido inicial incluía, além das pedaladas, as denúncias de desvio de recursos na Petrobras e o que chama de fraude eleitoral, com o governo tendo escondido a real situação econômica do país durante a eleição.

"Podem dizer que tudo isso está fora do processo, mas isso tudo está nessa realidade e os senadores não podem votar fora da nossa realidade. O mundo precisa saber que não estamos votando aqui por questões contábeis", afirmou.

A advogada defendeu ainda que delações premiadas feitas após o pedido de impeachment sejam consideradas no processo.

"Senador é tão soberano que tem poder para analisar a denúncia na integra e trazer fatos posteriores. Tenho defendido que sejam trazidos para este processo todas as delações."

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Brasília - A advogada de acusação, autora do pedido de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira que o julgamento não está sendo feito por "questões contábeis" e que os senadores têm direito de usar outros temas, além do que está na denúncia.

Janaína lembrou que o pedido inicial incluía, além das pedaladas, as denúncias de desvio de recursos na Petrobras e o que chama de fraude eleitoral, com o governo tendo escondido a real situação econômica do país durante a eleição.

"Podem dizer que tudo isso está fora do processo, mas isso tudo está nessa realidade e os senadores não podem votar fora da nossa realidade. O mundo precisa saber que não estamos votando aqui por questões contábeis", afirmou.

A advogada defendeu ainda que delações premiadas feitas após o pedido de impeachment sejam consideradas no processo.

"Senador é tão soberano que tem poder para analisar a denúncia na integra e trazer fatos posteriores. Tenho defendido que sejam trazidos para este processo todas as delações."

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