Izolda Cela e Ricardo Henriques são os mais cotados para assumir o MEC, diz Schneider
A declaração foi feita durante o painel "As políticas prioritárias para um Brasil menos desigual e mais sustentável" do Fórum Esfera Brasil, que acontece no Guarujá
André Martins
Publicado em 25 de novembro de 2022 às 17h16.
O ex-secretário da Educação da cidade de São Paulo e membro da equipe de transição para Educação, Alexandre Schneider, afirmou nesta sexta-feira, 25, que entre os diversos nomes citados para assumir o Ministério da Educação (MEC), a governadora do Ceará Izolda Cela e o superintendente executivo do Instituto Unibanco Ricardo Henriques são os mais cotados para comandar a pasta.
A declaração foi feita durante o painel "As políticas prioritárias para um Brasil menos desigual e mais sustentável" do Fórum Esfera Brasil, que acontece no Guarujá. Participaram da discussão Patrícia Elen, ex-secretária de Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Alexandre Schneider, Delegado Bruno Lima (PP), deputado federal eleito por São Paulo e Igor Tamasauskas, advogado formado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Questionado sobre as características ideias para o novo ministro da Educação, Schneider brincou que a pergunta deveria ser endereçada ao presidente eleito e explicou que o papel da equipe de transição é "fazer um raio X" da situação que o próximo ministro ou ministra vai encontrar quando assumir a pasta.
"A ideia é fazer algumas propostas para os primeiros 100 dias. Porque no fundo, a decisão da política educacional vai ser tomada pela equipe que se constituir no ministério pelo próprio presidente da República", disse Schneider.
O ex-secretário disse que "existem bons nomes na praça" e citou Izolda Cela, conhecida por ter tornado a educação do estado em referência, e Ricardo Henriques, que já teve passagem pelo setor público comoSecretário Nacional de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. "Temos outros nomes, mas parece que esses dois estão despontando nas preferências".
Reconstrução da educação
Para Schneider, a educação no Brasil está entre a "urgência e a emergência". O ex-secretário defendeu a ampliação de vagas em creches e uma política integrada para a primeira infância, com atenção a saúde, programas de transferência de renda e a alfabetização como uma prioridade do governo federal, estadual e municipal.
LEIA TAMBÉM:
Apoio a PEC da Transição, porém com responsabilidade fiscal, diz Kassab