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Itamaraty diz cumprir a lei e zelar por gestão

O órgão rebateu as críticas dos funcionários dizendo que "as promoções na carreira de diplomata seguem rigorosamente a legislação pertinente"

Palácio do Itamaraty: o Itamaraty nega que o número de remoções esteja em alta (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 08h08.

Genebra - O Itamaraty rebate as críticas dos funcionários e diz que "as promoções na carreira de diplomata seguem rigorosamente a legislação pertinente, a qual estabelece diversos mecanismos de avaliação e critérios objetivos para a habilitação à promoção".

Em nota ao Estado, o Ministério das Relações Exteriores afirma que "entre os mecanismos, cabe destacar a existência de três colegiados compostos por todas as chefias de unidades em Brasília e de representantes dos Chefes de Missão Diplomática no exterior, que se reúnem semestralmente para avaliar todos os diplomatas".

A nota ressalta os critérios adotados. "Antiguidade, tempo de classe e tempo de serviço no exterior, todos medidos segundo regras detalhadas, para o desconto de períodos em licença."

Para diplomatas consultados pela reportagem, o Itamaraty "confunde deliberadamente" critérios para promoção e requisitos.

O governo também rejeita críticas à gestão do Itamaraty. "A atual administração adotou diversos mecanismos de consulta interna para aperfeiçoar a gestão da política externa e das práticas administrativas."

Entre eles está uma consulta interna para a elaboração do Livro Branco da Política Externa e a criação de um Conselho de Gestão. Diplomatas alegam que o livro jamais existiu e que o conselho ainda não tomou nenhuma decisão.

O Itamaraty nega que o número de remoções esteja em alta. "Não há aumento significativo de inscritos no processo atual", diz a nota.

"Em particular, o aumento de inscritos nos últimos mecanismos de remoção é consequência direta das turmas de 100 diplomatas correspondentes aos concursos de 2006 a 2010." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em nota ao Estado, o Ministério das Relações Exteriores afirma que "entre os mecanismos, cabe destacar a existência de três colegiados compostos por todas as chefias de unidades em Brasília e de representantes dos Chefes de Missão Diplomática no exterior, que se reúnem semestralmente para avaliar todos os diplomatas".

A nota ressalta os critérios adotados. "Antiguidade, tempo de classe e tempo de serviço no exterior, todos medidos segundo regras detalhadas, para o desconto de períodos em licença."

Para diplomatas consultados pela reportagem, o Itamaraty "confunde deliberadamente" critérios para promoção e requisitos.

O governo também rejeita críticas à gestão do Itamaraty. "A atual administração adotou diversos mecanismos de consulta interna para aperfeiçoar a gestão da política externa e das práticas administrativas."

Entre eles está uma consulta interna para a elaboração do Livro Branco da Política Externa e a criação de um Conselho de Gestão. Diplomatas alegam que o livro jamais existiu e que o conselho ainda não tomou nenhuma decisão.

O Itamaraty nega que o número de remoções esteja em alta. "Não há aumento significativo de inscritos no processo atual", diz a nota.

"Em particular, o aumento de inscritos nos últimos mecanismos de remoção é consequência direta das turmas de 100 diplomatas correspondentes aos concursos de 2006 a 2010." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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