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Itália julgará em fevereiro extradição de Pizzolato

A Justiça italiana marcou para 11 de fevereiro o julgamento final sobre o destino que dará ao brasileiro condenado por envolvimento no mensalão

Henrique Pizzolato: ele passou a ser um homem livre na Itália, depois que entrou no país com documentos falsos de um irmão morto há mais de 30 anos (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 09h23.

Genebra - A Justiça italiana marcou para o 11 de fevereiro de 2015 o julgamento final sobre o destino que dará ao brasileiro Henrique Pizzolato , ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado por envolvimento no mensalão .

No mês passado, a Corte de Bolonha considerou que as prisões brasileiras não tinham condições de receber o condenado e optou por soltá-lo. Pizzolato passou a ser um homem livre na Itália, depois que entrou no país com documentos falsos de um irmão morto há mais de 30 anos.

Tanto o Brasil quanto o Ministério Público da Itália recorreram da decisão. O MP italiano acredita que o brasileiro precisa cumprir sua pena no Brasil e discorda da conclusão do tribunal de Bolonha de que as prisões brasileiras não têm condições de receber o condenado.

No recurso, a promotoria da Itália indicou que não se pode generalizar as situações das prisões do Brasil e que outros condenados no caso do mensalão tiveram sua segurança garantida no Complexo da Papuda, no Distrito Federal.

A defesa de Pizzolato utilizou relatórios da ONU e da Anistia Internacional para convencer os juízes italianos de que Pizzolato não deveria ser mandado ao Brasil.

Com os recursos do MP e do Brasil, o caso foi enviado à Corte de Cassação de Roma. Uma audiência foi estabelecida para o dia 11 de fevereiro e deve ser a única nessa etapa final do processo. Até lá, Pizzolato continua livre na Itália.

O ex-diretor foi condenado a doze anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão. Em outubro de 2013, ele fugiu para a Itália.

Em fevereiro deste ano, ele acabou sendo descoberto na casa do sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena. Mas por falta de garantias nas prisões brasileiras, a extradição pedida pelo Brasil foi recusada.

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No mês passado, a Corte de Bolonha considerou que as prisões brasileiras não tinham condições de receber o condenado e optou por soltá-lo. Pizzolato passou a ser um homem livre na Itália, depois que entrou no país com documentos falsos de um irmão morto há mais de 30 anos.

Tanto o Brasil quanto o Ministério Público da Itália recorreram da decisão. O MP italiano acredita que o brasileiro precisa cumprir sua pena no Brasil e discorda da conclusão do tribunal de Bolonha de que as prisões brasileiras não têm condições de receber o condenado.

No recurso, a promotoria da Itália indicou que não se pode generalizar as situações das prisões do Brasil e que outros condenados no caso do mensalão tiveram sua segurança garantida no Complexo da Papuda, no Distrito Federal.

A defesa de Pizzolato utilizou relatórios da ONU e da Anistia Internacional para convencer os juízes italianos de que Pizzolato não deveria ser mandado ao Brasil.

Com os recursos do MP e do Brasil, o caso foi enviado à Corte de Cassação de Roma. Uma audiência foi estabelecida para o dia 11 de fevereiro e deve ser a única nessa etapa final do processo. Até lá, Pizzolato continua livre na Itália.

O ex-diretor foi condenado a doze anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão. Em outubro de 2013, ele fugiu para a Itália.

Em fevereiro deste ano, ele acabou sendo descoberto na casa do sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena. Mas por falta de garantias nas prisões brasileiras, a extradição pedida pelo Brasil foi recusada.

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