IR de ex-assessor de Perillo apresenta irregularidades
Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor especial do governador de Goiás, foi exonerado após a Operação Monte Carlo, iniciada para investigar o contraventor Carlinhos Cachoeira
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2012 às 09h03.
Brasília - A Receita Federal encontrou indícios de irregularidades nas declarações de renda apresentadas por Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor especial do governador de Goiás, Marconi Perillo. Exonerado após a Operação Monte Carlo, Fiúza tem sinais de patrimônio descoberto, rendimento menor do que o valor movimentado em sua conta e também guarda, segundo dados remetidos à CPI do Cachoeira, grande quantidade de dinheiro em espécie.
Em 2011, ano em que teria intermediado a venda da casa de Perillo ao contraventor Carlos Cachoeira, Fiúza declarou ter R$ 75,6 mil em dinheiro. Em 2010, ano eleitoral, R$ 185,3 mil. "Chamam a atenção os valores em espécie - moeda nacional - declarados de 2007 a 2011", diz a nota técnica da Receita enviada à CPI. No período, o assessor declarou ter R$ 525,2 mil em espécie.
Também fez empréstimos para a mulher do tucano, para uma prima, a dentista Cristiane Perillo, e para a empresa Econ - Consultoria Financeira, do ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, José Paulo Felix de Souza Loureiro. Denunciado pelo Ministério Público de Goiás por irregularidades em contratos de locação de carros e de helicópteros, Félix teria ainda emprestado R$ 100 mil e vendido um carro de mais de R$ 80 mil para Fiúza.
Funcionário do estado de Goiás, o ex-assessor especial de Marconi declarou patrimônio de R$ 1,2 milhão no ano passado, o maior valor desde 2007. Ele informou ser dono de quatro carros e de sete bens, incluindo apartamentos e casas em Goiânia (GO) e no interior do Estado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Brasília - A Receita Federal encontrou indícios de irregularidades nas declarações de renda apresentadas por Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor especial do governador de Goiás, Marconi Perillo. Exonerado após a Operação Monte Carlo, Fiúza tem sinais de patrimônio descoberto, rendimento menor do que o valor movimentado em sua conta e também guarda, segundo dados remetidos à CPI do Cachoeira, grande quantidade de dinheiro em espécie.
Em 2011, ano em que teria intermediado a venda da casa de Perillo ao contraventor Carlos Cachoeira, Fiúza declarou ter R$ 75,6 mil em dinheiro. Em 2010, ano eleitoral, R$ 185,3 mil. "Chamam a atenção os valores em espécie - moeda nacional - declarados de 2007 a 2011", diz a nota técnica da Receita enviada à CPI. No período, o assessor declarou ter R$ 525,2 mil em espécie.
Também fez empréstimos para a mulher do tucano, para uma prima, a dentista Cristiane Perillo, e para a empresa Econ - Consultoria Financeira, do ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, José Paulo Felix de Souza Loureiro. Denunciado pelo Ministério Público de Goiás por irregularidades em contratos de locação de carros e de helicópteros, Félix teria ainda emprestado R$ 100 mil e vendido um carro de mais de R$ 80 mil para Fiúza.
Funcionário do estado de Goiás, o ex-assessor especial de Marconi declarou patrimônio de R$ 1,2 milhão no ano passado, o maior valor desde 2007. Ele informou ser dono de quatro carros e de sete bens, incluindo apartamentos e casas em Goiânia (GO) e no interior do Estado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.