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Investigação não depende da minha vontade, diz Renan

"A investigação, efetivamente, não depende da vontade do presidente do Senado. Ela depende da vontade majoritária da comissão", disse Renan Calheiros

Calheiros: abrangência de investigações não é problema, se for mantido fato determinado, disse (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h57.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira que a CPI da Petrobras , que aprovou apurações envolvendo o PSDB e o PSB, vai encaminhar as investigações de acordo com a vontade da maioria dos membros da comissão.

"A investigação, efetivamente, não depende da vontade do presidente do Senado. Ela depende da vontade majoritária da comissão", disse.

Composta por dez senadores da base aliada ao governo Dilma Rousseff e apenas três da oposição, a comissão decidiu ontem que, além da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, também vai investigar as obras da estatal no Porto de Suape, em Pernambuco, além de apurar o afundamento da plataforma P-36 durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

A decisão visa atingir também os partidos dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Questionado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a estratégia é uma tentativa de constranger a oposição ou tirar o governo Dilma do foco da comissão, o senador afirmou não acreditar que isso esteja acontecendo.

Segundo ele, a ampliação da abrangência das investigações não é um problema, desde que seja mantido o fato determinado.

Sobre a instalação da CPI mista, envolvendo senadores e deputados, Renan disse que vai fazer exatamente o que está fazendo na CPI do Senado, seguindo prazos e ritos.

"Para que não tenhamos tratamentos diferentes", explicou.

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Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira que a CPI da Petrobras , que aprovou apurações envolvendo o PSDB e o PSB, vai encaminhar as investigações de acordo com a vontade da maioria dos membros da comissão.

"A investigação, efetivamente, não depende da vontade do presidente do Senado. Ela depende da vontade majoritária da comissão", disse.

Composta por dez senadores da base aliada ao governo Dilma Rousseff e apenas três da oposição, a comissão decidiu ontem que, além da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, também vai investigar as obras da estatal no Porto de Suape, em Pernambuco, além de apurar o afundamento da plataforma P-36 durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

A decisão visa atingir também os partidos dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Questionado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a estratégia é uma tentativa de constranger a oposição ou tirar o governo Dilma do foco da comissão, o senador afirmou não acreditar que isso esteja acontecendo.

Segundo ele, a ampliação da abrangência das investigações não é um problema, desde que seja mantido o fato determinado.

Sobre a instalação da CPI mista, envolvendo senadores e deputados, Renan disse que vai fazer exatamente o que está fazendo na CPI do Senado, seguindo prazos e ritos.

"Para que não tenhamos tratamentos diferentes", explicou.

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