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Inverno começa na sexta e poderá ter influência do fenômeno El Niño

El Niño, categorizado como anomalia climática, repete-se em intervalos irregulares, que costumam variar entre dois e sete anos

Mudanças climáticas: inverno começa oficialmente nesta sexta-feira, 21, e vai até 23 de setembro (Cris Faga/Getty Images)

Mudanças climáticas: inverno começa oficialmente nesta sexta-feira, 21, e vai até 23 de setembro (Cris Faga/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de junho de 2019 às 12h51.

São Paulo — É de cerca de 50% a probabilidade de manutenção do fenômeno climático El Niño no inverno, que começa oficialmente nesta sexta-feira, 21, e vai até 23 de setembro. A previsão faz parte de relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura. Os dados, gerados pelos principais centros meteorológicos internacionais, de acordo com o relatório, revelam que o fenômeno de aquecimento das águas do Pacífico deverá se estender até meados da primavera.

Segundo comunicado do ministério, esse aquecimento tem resultado em aumento de 0,5ºC na temperatura. Desde meados da primavera até a primeira quinzena deste mês, a anomalia de temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial vem apresentando valores acima de 0,5ºC, o que caracteriza um fenômeno El Niño de fraca intensidade, destaca o relatório do Inmet.

O El Niño, categorizado como anomalia climática, repete-se em intervalos irregulares, que costumam variar entre dois e sete anos.

O evento ocorre em virtude do aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, mais precisamente em áreas próximas à costa oeste do Peru e em países vizinhos.

Segundo o ministério, os impactos são variados, tendo em vista as dimensões do território brasileiro e sua diversidade climática. Em algumas áreas, produz secas extremas e, em outras, eleva as temperaturas.

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