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Invasão da Alerj determinou uso de tropa de choque, diz PM

De acordo com coronel Camargo, desde o início da operação, a determinação era a de que o Batalhão de Choque só atuaria em caso de conflito

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 21h23.

Rio de Janeiro - Polícia Militar (PM) fluminense avaliou que foi adequado o esquema de segurança montado para a manifestação de ontem (17), no centro do Rio , que pelos seus cálculos reuniu cerca de 100 mil pessoas. Elas se concentraram na Candelária e seguiram, de forma pacífica, em passeata até a Cinelândia.

Segundo o porta-voz da corporação, coronel Frederico Caldas, se a passeata terminasse na Cinelândia, o esquema montado com 150 policiais acompanhando os manifestantes e mais 100 no entorno, todos do 5º Batalhão, seria motivo de comemoração, mas era preciso destacar a violência de um grupo na região da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Apesar de reconhecer dificuldades no trânsito, que prejudicaram o deslocamento de policiais do Batalhão de Choque, ele negou que tenha havido demora para a atuação desse efetivo especial.

O coronel Caldas explicou que 72 policiais estavam no interior da Alerj quando houve a invasão do prédio e o lançamento de coquetéis molotov, pelos manifestantes, na porta do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo estadual.

O comandante do 5º BPM, coronel Sidney Camargo, estava entre os policiais e manteve o comando da Polícia Militar informado da ação do grupo. “Todos os esforços foram feitos no sentido de negociação com o 5º Batalhão”, declarou. Além disso, a movimentação dos manifestantes foi monitorada por imagens feitas por uma câmera localizada em helicóptero da PM. “Esses dois fatores foram cruciais. A decisão foi eminentemente técnica cuja responsabilidade foi do comandante da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho”, informou.

De acordo com o coronel, desde o início da operação, a determinação era a de que o Batalhão de Choque só atuaria em caso de conflito.

“No momento em que foi colocado fogo na porta da Assembleia Legislativa, a ameaça aos nossos policiais ficou iminente e foi acionado o nosso Batalhão de Choque”, disse. Além de 80 policiais do Batalhão de Choque, foram para o local 20 policiais do Batalhão de Ações com Cães (Bac).

O coronel informou que a PM vai fazer um “estudo de caso”, procedimento usado para apurar a atuação de policiais em situações como a de ontem. Nesse estudo será verificado o uso de armas de fogo por policiais durante o conflito. Ele adiantou que as imagens analisadas mostram policiais dando tiros para o alto a fim de afastar manifestantes que cercavam e espancavam um policial caído. “O estudo de caso vai analisar. Ele não é feito no sentido de esconder nada. Tudo será apurado”, completou.

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Rio de Janeiro - Polícia Militar (PM) fluminense avaliou que foi adequado o esquema de segurança montado para a manifestação de ontem (17), no centro do Rio , que pelos seus cálculos reuniu cerca de 100 mil pessoas. Elas se concentraram na Candelária e seguiram, de forma pacífica, em passeata até a Cinelândia.

Segundo o porta-voz da corporação, coronel Frederico Caldas, se a passeata terminasse na Cinelândia, o esquema montado com 150 policiais acompanhando os manifestantes e mais 100 no entorno, todos do 5º Batalhão, seria motivo de comemoração, mas era preciso destacar a violência de um grupo na região da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Apesar de reconhecer dificuldades no trânsito, que prejudicaram o deslocamento de policiais do Batalhão de Choque, ele negou que tenha havido demora para a atuação desse efetivo especial.

O coronel Caldas explicou que 72 policiais estavam no interior da Alerj quando houve a invasão do prédio e o lançamento de coquetéis molotov, pelos manifestantes, na porta do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo estadual.

O comandante do 5º BPM, coronel Sidney Camargo, estava entre os policiais e manteve o comando da Polícia Militar informado da ação do grupo. “Todos os esforços foram feitos no sentido de negociação com o 5º Batalhão”, declarou. Além disso, a movimentação dos manifestantes foi monitorada por imagens feitas por uma câmera localizada em helicóptero da PM. “Esses dois fatores foram cruciais. A decisão foi eminentemente técnica cuja responsabilidade foi do comandante da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho”, informou.

De acordo com o coronel, desde o início da operação, a determinação era a de que o Batalhão de Choque só atuaria em caso de conflito.

“No momento em que foi colocado fogo na porta da Assembleia Legislativa, a ameaça aos nossos policiais ficou iminente e foi acionado o nosso Batalhão de Choque”, disse. Além de 80 policiais do Batalhão de Choque, foram para o local 20 policiais do Batalhão de Ações com Cães (Bac).

O coronel informou que a PM vai fazer um “estudo de caso”, procedimento usado para apurar a atuação de policiais em situações como a de ontem. Nesse estudo será verificado o uso de armas de fogo por policiais durante o conflito. Ele adiantou que as imagens analisadas mostram policiais dando tiros para o alto a fim de afastar manifestantes que cercavam e espancavam um policial caído. “O estudo de caso vai analisar. Ele não é feito no sentido de esconder nada. Tudo será apurado”, completou.

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