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Interventor do COI vê Rio com atraso de até dois anos

Em declarações à reportagem, o dirigente nomeado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) Gilbert Felli deixou claro que os atrasos são reais

O complexo de Deodoro: "Claro que existem atrasos. Deodoro está dois anos atrasado", indicou o dirigente Gilbert Felli (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 15h32.

Lausanne - As obras das instalações esportivas na região de Deodoro no Rio de Janeiro para a próxima Olimpíada estão dois anos atrasadas.

Quem faz o alerta é o dirigente nomeado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), Gilbert Felli, para monitorar a preparação do Rio para os Jogos de 2016 .

Em declarações à reportagem, Felli deixou claro que os atrasos são reais.

"Claro que existem atrasos. Deodoro está dois anos atrasado", indicou o dirigente nas primeiras declarações feitas depois que o COI optou por fazer uma intervenção no Rio.

No mês passado, Felli foi nomeado pelo COI como uma espécie de interventor para o evento no Rio, diante do caos na organização do evento e da preocupação cada vez maior por parte das federações esportivas internacionais com as construções.

Felli alertou ainda que um dos riscos é o fato de que responsabilidades por certas obras tem passado das mãos de uma esfera do governo a outra. "Isso foi um obstáculo".

Outro ponto delicado, segundo ele, se trata dos atrasos na elaboração do orçamento. Mas o dirigente insiste que há ainda como recolocar o Rio em dia.

"Temos de fazer funcionar", indicou. "Vamos trabalhar para isso", completou.

Nesta semana, a reportagem revelou que fontes dentro do COI apontam que apenas 10% das obras para a Olimpíada de 2016 estão concluídas.

Dois anos antes dos Jogos de 2012 em Londres, a taxa era de 60%, o que levanta grande preocupação no comitê.

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Em declarações à reportagem, Felli deixou claro que os atrasos são reais.

"Claro que existem atrasos. Deodoro está dois anos atrasado", indicou o dirigente nas primeiras declarações feitas depois que o COI optou por fazer uma intervenção no Rio.

No mês passado, Felli foi nomeado pelo COI como uma espécie de interventor para o evento no Rio, diante do caos na organização do evento e da preocupação cada vez maior por parte das federações esportivas internacionais com as construções.

Felli alertou ainda que um dos riscos é o fato de que responsabilidades por certas obras tem passado das mãos de uma esfera do governo a outra. "Isso foi um obstáculo".

Outro ponto delicado, segundo ele, se trata dos atrasos na elaboração do orçamento. Mas o dirigente insiste que há ainda como recolocar o Rio em dia.

"Temos de fazer funcionar", indicou. "Vamos trabalhar para isso", completou.

Nesta semana, a reportagem revelou que fontes dentro do COI apontam que apenas 10% das obras para a Olimpíada de 2016 estão concluídas.

Dois anos antes dos Jogos de 2012 em Londres, a taxa era de 60%, o que levanta grande preocupação no comitê.

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