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Insatisfeito com espaço no governo, PTB se diz independente

Para presidente nacional do partido, apesar do ministro Armando Monteiro, o PTB continua sem comandar ministério algum, assim como no primeiro governo Dilma


	Congresso: o PTB levou à posse 21 de seus 25 deputados e quatro de seus seis senadores
 (Jorge Silva/Reuters)

Congresso: o PTB levou à posse 21 de seus 25 deputados e quatro de seus seis senadores (Jorge Silva/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 19h08.

Brasília - Terminada a temporada de transmissão de cargos aos novos ministros, o PTB juntou-se nesta quarta-feira ao grupo de legendas insatisfeitas com o espaço recebido no governo.

A presidente nacional do partido, Cristiane Brasil (RJ), disse que o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador Armando Monteiro (PE), é uma escolha pessoal da presidente Dilma Rousseff.

Para Brasil, apesar de Monteiro, o PTB continua sem comandar ministério algum, assim como no primeiro governo Dilma.

"Ele é uma escolha pessoal da presidente Dilma", afirmou.

Cristiane Brasil disse que sua legenda irá apoiá-lo para que faça "um grande ministério", mas afirmou que o partido é independente.

"Independente, porém torcendo muito por ele", disse.

Apesar da ressalva, o PTB levou à posse nesta quarta-feira, 7, 21 de seus 25 deputados e quatro de seus seis senadores, segundo a assessoria do novo ministro.

No início da semana, o Pros também afirmou que Cid Gomes (Educação) era uma escolha pessoal de Dilma.

Já PMDB e PT boicotaram as posses de Kátia Abreu (Agricultura) e Pepe Vargas (Relações Institucionais) por não se sentirem contemplados.

Mídia

Derrotado na disputa pelo governo de Pernambuco no ano passado, Monteiro levou a Brasília um grupo de seis jornalistas dos principais veículos de comunicação de seu estado. Ele não descarta disputar o cargo novamente.

Questionada sobre quem havia financiado passagens aéreas, hospedagem e alimentação do grupo, a assessoria de Monteiro indicou primeiro o PTB-PE, mas depois afirmou que empresários "amigos" do petebista arcaram com os gastos, cujo valor total não havia sido informado até a noite de ontem.

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